Amom Mandel (Cidadania-AM), pré-candidato à Prefeitura de Manaus, concedeu entrevista ao Portal Norte nesta segunda-feira (29). Na declaração, Amom avalia o cenário atual da capital amazonense e comenta sobre “suspeitas de corrupção”.

“Para além da ineficiência na máquina pública, da falta de gestão, temos também diversos casos de suspeita de corrupção, que precisam ser investigados a fundo pelo Ministério Público do Estado e também por outras autoridades, dependendo da origem desses recursos, como o Ministério Público Federal”, pontua.

Ao avaliar Manaus, o pré-candidato afirma que a cidade “vive no século XIX” no compasso em que se recusa a usar ferramentas tecnológicas para monitoramento e transparência de informação. Segundo Amom, tais ferramentas poderiam evitar “viagem perdida” à Unidade de Saúde, por exemplo.

“Hoje, o cidadão tem que dar uma viagem perdida até à Unidade de Saúde mais próxima sem saber, por exemplo, qual é o medicamento que tem e qual é o que está em falta. É um absurdo, aliás, que nós tenhamos esses medicamentos em falta, mas um absurdo maior ainda é que o cidadão não tenha como ter acesso a essa informação, que deveria ser uma informação de transparência na palma da sua mão”, diz.

Amom ainda analisa aspectos como educação, saúde e mobilidade urbana. Tal entrevista compõe a cobertura do Norte Eleições 2024.

Educação em Manaus

Em relação à educação, Amom comenta sobre o aumento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) na capital e ainda aponta uma suposta tentativa de “maquiar” os números.

“Os próprios profissionais da área da educação alegam que os professores estão sendo obrigados a aprovarem os alunos, justamente para maquiarem esse índice no município, o que, efetivamente, não traz nenhuma melhoria para nossa educação. Então, se vangloriar desse índice, desse suposto aumento no último ano do Ideb, sem ter uma efetiva melhora na alfabetização, na educação dos nossos alunos e assim por diante, vai fazer com que tenhamos uma geração fadada ao insucesso”, complementa.

Panorama da saúde

Ao avaliar a saúde na capital, o pré-candidato comenta sobre escassez de medicamento e reitera que a ausência precisa ser apurada.

“É um absurdo que a gente ainda tenha medicamentos básicos faltando nas unidades de saúde e nós precisamos apurar o que está acontecendo para que esses medicamentos sejam em falta. Na semana passada, eu encontrei comunitários que alegaram que não tinha dipirona em uma unidade básica de saúde. Isso é inadmissível”, declara Amom Mandel.

Mobilidade urbana

Na mobilidade urbana da cidade, Amom afirma que existem irregularidades que perduram décadas.

“Fizemos um dossiê de mais 750 páginas, relatando as irregularidades que ocorrem do transporte coletivo há décadas. O prefeito foi eleito prometendo sanar essas irregularidades, inclusive, abordou esse tema na campanha dele de 2020 e infelizmente não cumpriu o que foi prometido. A gente está vendo essas mesmas irregularidades acontecendo, porém, agora, de forma maquiada”, argumenta.

Preferências

Ainda na entrevista, o Portal Norte aproveitou o espaço para descobrir gostos pessoais do pré-candidato relacionados à cidade de Manaus. Em nove questionamentos, com duas alternativas cada, Amom revelou as preferências regionais, que envolvem aspectos culinários, de entretenimento e de cultura. Veja as respostas:

  • Pirarucu ou Sardinha? “Pirarucu”
  • X-caboquinho ou Tapioca? “X-caboquinho”
  • Tacacá ou Açaí? “Tacacá”
  • Suco de cupuaçu ou guaraná? “Suco de cupuaçu”
  • Macaxeira cozida ou Pé de moleque? “Macaxeira”
  • Picolé de Buriti ou sorvete de Tapioca? “Sorvete de tapioca”
  • Carnaval ou Festa Junina em Manaus? “Carnaval”
  • Boi Bumbá ou Forró? “Boi Bumbá”
  • Nadar no Rio Negro ou pedalar em Manaus? “Nadar no Rio Negro”