Os eleitores que não votaram no primeiro turno das eleições poderão votar no segundo turno, em 30 de outubro, se estiverem com o título regularizado.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

Quem não compareceu ao local de votação precisa justificar a ausência em cada um dos turnos e, no máximo, até 60 dias depois.

É possível justificar por meio do aplicativo e-Título, disponível para download nas Plataformas Android e iOS.

A justificativa precisa ser feita até o dia 1º de dezembro para que o eleitor continue com o título regularizado.

Caso não se justifique, ou se a justificativa for indeferida, o eleitor deverá pagar multa, no valor de até R$ 3,51.

Em caso de três ausências consecutivas sem justificativa e sem pagamento das multas, o título eleitoral será cancelado.

RELACIONADAS

Eleitores sem cadastro biométrico podem votar neste segundo turno

Eleitores podem baixar ou atualizar e-Título até sábado, 29

Eleições 2022: eleitores não podem ser presos a partir desta terça no Brasil

Eleitor deve justificar ausência em turnos

A situação eleitoral irregular impede a emissão de documentos como identidade e passaporte, o ingresso em cargo público, a participação em concorrências públicas e a renovação de matrícula em alguns estabelecimentos de ensino, entre outras penalidades.

O portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) oferece ferramenta para consulta e quitação de débitos eleitorais.

Os turnos da eleição são considerados eleições independentes uma da outra. Assim, a ausência no primeiro turno não tira do eleitor o direito nem a obrigação de participar do segundo turno.

Uma ausência também do segundo turno precisa ser justificada à parte. Caso o eleitor se abstenha dos dois turnos de votação, precisa apresentar à justiça eleitoral duas justificativas separadas.

O prazo para a justificativa da ausência do segundo turno precisa ser feita até o dia 9 de janeiro de 2023. A data está fixada na Resolução 23.669, de 2021, do TSE, que regulamenta a organização do processo eleitoral.

A abstenção eleitoral no primeiro turno foi de quase 32,8 milhões de pessoas, ou 21% do eleitorado. Proporcionalmente, foi a taxa mais alta em 24 anos.