De janeiro até está quinta-feira (29), Amazonas registrou 13.186 casos suspeitos de arboviroses, grupo de doenças transmitidas por mosquitos, sendo o mais comum o Aedes Aegypti.
Do total de casos suspeitos notificados nos últimos 67 dias, foram confirmados, por critério laboratorial ou clínico-epidemiológicos 2.232 para dengue, 7 para febre de chikungunya, 10 para zika, especificamente por critério laboratorial, 1.674 casos de febre do Oropouche, 4 casos de febre do Mayaro.
A capital amazonense contabilizou o maior número de casos suspeitos de arbovirose, de janeiro a março, com 5.603 casos. Os dados constam no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL). O informe é divulgado semanalmente, às quintas-feiras.
Logo atrás Tefé (779), Manacapuru (690), Lábrea (582), Coari (582), Carauari (554), Iranduba (508), Envira (319), Tonantins (282) e Itacoatiara (217).
Em relação à malária, O Amazonas registrou 5.609. Nos municípios de São Gabriel da Cachoeira (1.383); Manaus (1.069); Barcelos (393); Carauari (241); Itamarati (215); Coari (190); Humaitá (188); Guajará (177); e Lábrea (154).
Municípios
Os municípios foram contemplados com 20 veículos e 125 pulverizadores, e foram selecionados no primeiro ciclo por critérios de carga de doença em áreas urbanas e rurais, com acesso por via terrestre.
Os equipamentos e veículos foram destinados para Apuí, Barcelos, Benjamin Constant, Borba, Boca do Acre, Coari, Canutama, Guajará, Eirunepé, Humaitá, Iranduba, Itacoatiara, Lábrea, Manacapuru, Manaus, Manicoré, Novo Aripuanã, Tabatinga, Tefé e São Gabriel da Cachoeira.
O trabalho de enfrentamento de endemias tem sido realizado pela Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) e Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP).
Cenário no Amazonas
Prefeitos do interior do Amazonas destacaram a importância do apoio do Governo do Amazonas no combate às doenças transmitidas por vetores, como dengue, febre oropouche e malária.
Na quarta-feira (6), o governador Wilson Lima entregou veículos e equipamentos pulverizadores para 20 municípios. O investimento de aproximadamente R$ 5 milhões vai fortalecer as ações de vigilância e controle dessas enfermidades, além de ampliar a capacidade de resposta em áreas de difícil acesso.
O prefeito de Tefé, Nicson Marreira, disse que enxerga o compromisso do Governo em garantir recursos e suporte adequados para enfrentar os desafios epidemiológicos na região.
Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), a cidade registra atualmente 779 casos notificados de arboviroses (dengue, zika, febre de chikungunya, febre do Oropouche e febre do Mayaro).
“Com certeza esse investimento que o governo vem fazendo no interior do estado do Amazonas e aqui na capital, vai ser de grande importância. Essa logística que a gente enfrenta no interior, com esse veículo vai ser importante; e a gente vai atender nossa população. Vamos enfrentar com equipamentos e isso vai melhorar a vida do povo. Na época da estiagem, da cheia, a todo momento o governador tem sido parceiro do nosso município”, destacou o prefeito Nicson.
O município de Iranduba também foi contemplado com o investimento. O prefeito da cidade, Augusto Ferraz (UB), enfatizou o momento de cooperação para promover o bem-estar da população.
“Agradeço ao governador por estender essa oportunidade da gente, lá na ponta, estancar a proliferação desses vírus, junto com a FVS, que está incumbida de estancar esses vírus lá na ponta. Essa ferramenta que hoje o governo está entregando para os municípios é de grande importância, de grande relevância para diminuir a proliferação desses vírus”, disse o prefeito Augusto.
Prevenção
A melhor forma de evitar as arboviroses é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação de mosquitos transmissores das doenças.
Além dessas medidas, a prevenção contra a Febre Oropouche envolve, ainda, evitar entrar em locais de mata e beira de rios (principalmente entre 9 e 16 horas), limpeza de quintais, evitando o acúmulo de matéria orgânica e, quando possível, recomenda-se o uso de repelentes.