Em entrevista ao site Mais Brasil News, nesta quarta-feira, 27, o líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse que ainda não tem o número suficiente de apoiadores para aprovar, no Plenário, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios.
De acordo com Barros, também é preciso que haja a retomada da votação virtual, suspensa desde a última segunda-feira, 25, pelo presidente da Casa, Arthur Lira.
Lira, por sua vez, também articula obter 308 votos necessários entre os 513 deputados para aprovação da PEC.
“Se não houver flexibilização da necessidade de presença física dos parlamentares, não vota. Isso porque muitos deputados não querem vir, são idosos, querem votar de casa”, justificou Barros.
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Segundo o site, o relator da proposta, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), pode, a qualquer momento, mudar o texto para garantir o apoio necessário à aprovação.
Se aprovada, o que muda?
A PEC muda a forma de cálculo do teto de gastos e abre um espaço fiscal de R$ 83 bilhões em 2022 para aprovar o novo programa social do governo, o Auxílio Brasil, com benefício de R$ 400.
Mas Barros descarta alterações na proposta aprovada pela Comissão Especial.
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