O presidente Jair Bolsonaro cumpriu agenda em Manaus na manhã desta quarta-feira, 18, quando inaugurou etapa de conjunto residencial popular, na Zona Norte. Na oportunidade, ele voltou a criticar gestores públicos por ações na pandemia e adoção de políticas em relação ao gás e gasolina.

Bolsonaro criticou o isolamento social e os gestores estaduais e municipais que adotaram medidas para evitar a proliferação do coronavírus. 

“Sabemos que a inflação está batendo na porta de vocês. Lá atrás, grande parte dos governadores e prefeitos e da nossa mídia querida disseram que deveríamos respeitar aquela máxima ‘fiquem em casa, que a economia a gente ver depois’. E agora, grande queda na renda de vocês. O que aconteceu foi o fato de obrigarem vocês a ficarem em casa, ao decretarem toque de recolher, lockdown e confinamento”, acusou. 

Bolsonaro também aproveitou para isentar o governo federal pelo aumento do preço do gás.

“Hoje, muitos reclamam, e com razão, do preço do botijão de gás. Alguns na casa de R$ 130. Isso é absurdo. O botijão de gás custa na origem R$ 45, e o governo zerou o imposto federal para o gás de cozinha. Se chega a R$ 130, a responsabilidade não é do governo federal, são impostos estaduais, bem como frete e margem de lucro”, disse.

Sobre o valor da gasolina, Bolsonaro seguiu com as mesmas críticas. Segundo ele, a culpa pelo reajuste do preço são dos governadores que aumentaram o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). 

“O preço da gasolina custa na refinaria R$ 1,95. O imposto federal é na casa dos R$ 0,70. Quem é o vilão dessa história não é o governo federal.  A gente lamenta que alguns estados do Brasil aumentaram o valor do ICMS durante a pandemia. É lamentável isso. Pensar nos mais humildes é não aumentar os impostos”, declarou. 

No local, o presidente não conversou com a imprensa.