A qualidade da água do rio Amazonas, em Parintins (a 369 quilômetros de Manaus), será monitorada por um dispositivo desenvolvido por professores e alunos da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

O sistema, batizado de PCD Yara, tem o objetivo de monitorar a qualidade da água superficial do rio Amazonas para contribuir com soluções e políticas públicas voltadas à gestão sustentável de recursos hídricos.

– Envie esta notícia no seu Whatsapp

– Envie esta notícia no seu Telegram 

O sistema conta com dispositivos eletrônicos de sensoriamento que coletam e transmitem, via rede sem fio, informações relativas ao índice de pH, temperatura, condutibilidade elétrica, turbidez, sólidos totais e concentração de oxigênio na água.

A plataforma de testes está instalada na orla de Parintins e transmite as informações, em tempo real, para a estação base, localizada no Centro de Estudos Superiores de Parintins (Cesp/UEA).

________________________________________

RELACIONADAS

UEA abre inscrições para MBA em Auditoria e Controladoria

No AM, pesquisa desenvolve remédio à base de ‘goiaba-de-anta’ para combater danos causados por veneno de cobra

Pesquisa revela que água de chuva está contaminada com ‘poluentes eternos’ no mundo todo

________________________________________

O professor doutor Carlossandro Albuquerque, do mestrado em Recursos Hídricos (ProfÁgua/UEA), explica que a iniciativa surgiu há três anos como projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) com foco no monitoramento da qualidade de água em tempo real de sete parâmetros regulamentados pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

O grupo realiza, desde o dia 4 de agosto, testes em campo, com a montagem e instalação do protótipo.

“Agora, vamos começar as etapas de validação. Ocorrendo tudo como previsto, colocaremos o equipamento em teste nos próximos três meses e, após isso, apresentaremos aos órgãos ambientais”, disse Albuquerque.

Apoio

O projeto conta com o apoio de docentes como os professores doutores Carlossandro Albuquerque, Ieda Batista, Fábio Cardoso, Rafael Jovito e Raimundo Cláudio, e os mestres André Printes e Manoel Rendeiro.