A justiça francesa concedeu a uma mulher trans de 52 anos o direito de ser reconhecida legalmente como mãe da própria filha, nesta quarta-feira, 9.

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Embora Claire (nome fictício) possuísse documentos identificando-a no gênero feminino, ela não foi autorizada à época do nascimento da criança, em 2014, a registrar-se como mãe por não ter passado ainda pela cirurgia de redesignação sexual.

Após uma longa batalha judicial, a decisão favorável a Claire foi tomada pelo Tribunal de Apelação de Toulouse, conforme informou a imprensa local, tornando-se a primeira mulher trans a ser legalmente aceita como mãe na França.

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“O Tribunal de Apelação de Toulouse autoriza a menção na certidão de nascimento da criança, do marido que se tornou mulher como mãe”, diz o documento, considerando que o caso permite “duas filiações maternas”.

Até então, apenas a esposa de Claire constava na certidão de nascimento da menina, agora com 8 anos.

“É uma vitória total nesta batalha. Não é a única criança em causa, é uma decisão que abre um novo horizonte, que vai relaxar muitos pais e futuros pais”,  disse a advogada Clelia Richard, que representou Claire.

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