Em uma sequência de stories no Instagram, a sexóloga Juliana Thaisa publicou um relato nessa terça-feira, 21, acusando de ter sofrido estupro por parte do rapper Edi Rock, do Racionais MC’s. 

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Conforme Juliana, o crime teria ocorrido há mais de um ano, na casa dela, na Consolação, em São Paulo.

Em comunicado, o músico negou as acusações. 

Procurada pelo g1, a assessoria de imprensa do Racionais MC’s não havia respondido até a última atualização desta reportagem.

Juliana disse ainda, que um inquérito sobre o caso foi arquivado sem que ela fosse ouvida. 

A sexóloga afirmou também que vai recorrer do arquivamento.

Após o caso ser divulgado, Edi Rock alegou em sua conta no Twitter inocência e disse que “já foi comprovado pela Justiça que a acusação é mentira”. 

Ele disse ainda que seus advogados devem tomar as “medidas cabíveis”.

A sexóloga registrou o B.O. no dia 1º de junho de 2021, um dia depois que o estupro teria ocorrido, em um apartamento.

 Nos posts, Juliana relatou que a filha dela estava imóvel e que “existem várias filmagens da câmera de segurança do prédio”.

Nota SSP-SP

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que “o caso foi investigado pela 1ª Delegacia de Defesa da Mulher da Capital”. 

“A vítima prestou depoimento na delegacia e outras oitivas foram colhidas ao longo do inquérito que foi relatado à Justiça em 30 de setembro de 2021, não retornando mais à unidade para realização de novas diligências”, diz o órgão. 

“Após apreciação do Ministério Público, os autos foram arquivados. Detalhes devem ser solicitados ao órgão judicial competente.”

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por T H A I S A (@juliana.thaisa)

Veja o que diz o post:  

“Tem um pouco mais de um ano que fui violentada, e na época eu não expus para preservar a minha filha, fiquei com medo. E há pouco tempo decidi expor tudo, tanto as violências do núcleo familiar, como a violência do cantor de rap”.

“Eu só tenho duas mãos, uma eu usei para tentar segurar aquele nojento, e a outra para segurar a minha calça, que ele tentava abaixar. Queria o quê? Que eu tivesse filmado? Eu não pude nem gritar para não acordar minha filha e traumatizá-la”.

Só eu sei a humilhação que eu passei pra conseguir essas imagens. Laudo psicológico, até porque no dia seguinte eu solicitei uma sessão de emergência, BO, print pedindo socorro, print das ligações dele. Mesmo após o ocorrido porque ele ainda ficou atrás de mim..

“O inquérito foi arquivado, e eu não fui ouvida. Eu não fui ouvida, eu não fui ouvida, eu não fui ouvida. Ele negou, e a palavra dele foi validada. O sistema é patriarcal, machista, misógino e opressor. Eu não vou sossegar enquanto não reabrir esse inquérito. Eu não vou parar, porque esse mano, ele não desrespeitou só a mim, ele desrespeitou a minha filha. E aí, parceiro, não tem conversa.”, concluiu o post. 

Imagens compartilhadas 

Foto: Reprodução / Instagram Juliana Thaisa

 

Foto: Reprodução / Instagram Juliana Thaisa

 

Foto: Reprodução / Instagram Juliana Thaisa

 

Foto: Reprodução / Instagram Juliana Thaisa

 

Foto: Reprodução / Instagram Juliana Thaisa

Nota divulgada por Edi Rock:

 

 

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