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Em um mês, Minas Gerais registra 3 mortes por raiva humana

Minas Gerais já registrou três mortes por raiva humana, em apenas um mês. O último óbito registrado ocorreu na última sexta-feira, 29, segundo informou a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), nesta segunda-feira, 2.

O terceiro caso que resultou em óbito é de uma menina indígena de 12 anos de idade. Ela estava internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital João Paulo II, no Centro de Belo Horizonte, desde o início do mês de abril.

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O caso da jovem foi notificado à SES no dia 5 de abril, quando a menina fez os exames para o diagnóstico de raiva. O resultado positivo para a doença saiu no dia 19 do mesmo mês.

Além da jovem, Zelilton Maxacali, também com 12 anos, que vivia na mesma aldeia indígena, na área rural de Bertópolis, morreu no dia 4 de abril vítima da doença. Os dois casos estão relacionados à mordedura do mesmo morcego.

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Uma outra criança de 5 anos, que também morava na aldeia, morreu no dia 17 de abril. A SES-MG passou a investigar o caso, ainda que a vítima não tivesse apresentado os sintomas de raiva.
 
O resultado saiu na terça-feira, 26, e foi divulgado na quinta-feira, 28, confirmando mais uma morte por raiva humana.

O caso segue sob investigação epidemiológica para identificar as circunstâncias do contágio, já que a criança não apresentava sinais de mordedura ou arranhadura por morcego.

Caso suspeito

Além dos três óbitos, um outro caso suspeito permanece em investigação. A paciente é uma menina de 11 que também mora na área rural de Bertópolis.

A criança apresentou sintomas como febre e dor de cabeça. Devido ao parentesco com o segundo caso confirmado, ela foi encaminhada para o hospital e passou por exames. Ela segue internada em leito clínico, estável e em observação.

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