Palmeiras e Atlético/MG ficaram no 0 a 0 pela nona rodada do Campeonato Brasileiro, no fim de semana.
A partida teve um gostinho de Copa Libertadores da América.
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As equipes foram oponentes na semifinal da edição passada da disputa.
Na ocasião, o embate foi vencido pelo time paulista. Todavia, os rivais podem voltar a se encontrar no torneio continental.
Isso ocorrerá caso avancem às quartas de final deste ano.
Com quase 40 mil pessoas fazendo na arena, o Verdão lembrou mais o time defensivo que tirou o Galo na última Libertadores com o 0 a 0 no Allianz e 1 a 1 no Mineirão, do que a postura mais agressiva que tem sido marca nesta temporada e assim levou o Palmeiras à liderança do Brasileirão – após a rodada caiu para a segunda posição.
Análise
Para se analisar o desempenho é preciso, claro, lembrar de desfalques importantes: Weverton, Gustavo Gómez e Danilo estavam fora por convocações, e Raphael Veiga saiu aos 13 minutos do primeiro tempo, com um incômodo na coxa direita.
Especialmente os dois meio-campistas são parte vital no funcionamento do time de Abel Ferreira, que contra o Atlético/MG decidiu não marcar adiantado como de costume e baixou suas linhas, apostando na transição rápida, uma marca desta equipe em outros tempos.
Defensivamente o plano foi praticamente irretocável. Hulk ficou encaixotado entre Luan e Murilo, que junto de Marcos Rocha e Piquerez cometeram poucos erros.
As principais chances atleticanas vieram de chutes de fora da área. É fato que o Galo também não teve jogadores importantes, como Arana e Zaracho, mas o Palmeiras mostrou mais uma vez grande nível de concentração para minimizar oportunidades de um ataque poderoso.
Ainda que tenha terminado o jogo com menos posse de bola (48% x 52%), o Palmeiras finalizou mais vezes (15 x 11) e aí entra a grande lição para um possível reencontro e outros grandes jogos no restante da temporada.
Diante de tudo que ocorreu nos encontros do ano passado e a forma como foi o jogo de domingo, Verdão e Atlético-MG fazem jogos físicos, brigados e muitas vezes picado por faltas – este ponto, inclusive, deixou Abel Ferreira revoltado com a arbitragem.
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