O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que as empresas de aplicativo (apps), que não aceitarem a negociação com trabalhadores do setor, serão “enquadradas”.
O gestor não explicou o que significa o termo “enquadradas” divulgado durante cerimônia na manhã desta quarta-feira (18), em Brasília.
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Segundo Marinho, três grupos de trabalho serão desenvolvidos dentro de 30 dias: um para tratar do salário mínimo, outro para ouvir as centrais sindicais e outro para discutir a regulamentação dos trabalhadores de aplicativos.
Trabalhadores de apps
O grupo sobre regulamentação dos trabalhadores de apps será formado por funcionários, empresas e governo.
Já o primeiro grupo, para discutir sobre o salário mínimo, será composto por sete representantes das centrais sindicais e sete representantes do governo.
Sobre as longas jornadas de trabalhadores de aplicativos, Marinho afirmou que “beira o trabalho escravo”.
“As empresas de aplicativo, as plataformas, não se assustem, não é nada demais, somente é o propósito de valorizar trabalhador e trazer a proteção social. […] Vamos visitar a atual legislação uma por uma para poder rediscutir”, afirmou.
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Centrais Sindicais
Durante encontro com representantes sindicais nesta manhã, o ministro afirmou que o imposto sindical não vai voltar.
Entre os assuntos discutidos com os sindicalistas estão, entre outros, o reajuste do salário mínimo para 2023.
O evento contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O encontro ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília. A fila para entrar no local chegou a dar uma volta no prédio.