Endrick, destacado como campeão brasileiro pelo Palmeiras e revelação do ano, assinou recentemente um contrato de R$ 12,5 milhões com a Neosaldina, medicamento para alívio de dores de cabeça.

No entanto, a substância isometepteno presente no medicamento é considerada doping pela Agência Mundial Antidopagem (Wada).

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Este acordo histórico para a marca, no entanto, está agora envolto em controvérsia, pois foi revelado que uma substância proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), o isometepteno, faz parte da composição do medicamento.

O isometepteno, presente na fórmula como mucato, atua na redução da dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais, proporcionando alívio da dor, mas é classificado como um estimulante proibido pela Wada.

O uso de substâncias estimulantes, como o isometepteno, pode resultar em punições no âmbito esportivo devido à possibilidade de mascarar a presença de agentes químicos proibidos.

José Cruvinel, diretor de operações da Cliff, alerta para a proibição de substâncias estimulantes, como o isometepteno, destacando a importância da atenção dos atletas aos medicamentos ingeridos.

Mesmo sem evidências de uso, Endrick pode ser enquadrado no Código Brasileiro Antidopagem por associação com substância proibida, sujeito a penalidades que variam de suspensão de dois a 30 anos.

Resposta de Endrick

Em resposta, o estafe de Endrick e a Neosaldina reiteram o respeito às regras antidoping, enfatizando o compromisso com o jogo limpo e a felicidade com a parceria de cinco anos.

Apesar de não haver evidências de que Endrick tenha utilizado o medicamento, o Código Brasileiro Antidopagem prevê a possibilidade de penalidades, incluindo prisão, na seção XI, artigo 127, relacionada à assistência, incentivo ou ajuda à tentativa de violação das regras antidoping.

Cruzada contra o doping

Desde 2003, o isometepteno está na lista de substâncias proibidas pela Wada, com casos anteriores de atletas brasileiros testando positivo para a substância.

A matéria destaca a luta contra o doping no esporte desde 1967, quando o COI criou a primeira comissão médica, e ressalta o papel da Wada na centralização do combate ao doping desde 1999.

O caso levanta questões sobre a responsabilidade dos atletas em relação aos produtos que associam às suas imagens e destaca a importância da conscientização sobre o uso de substâncias proibidas, mesmo em medicamentos comuns, no cenário esportivo.

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