Nesta quinta-feira (17), o Programa Energias da Amazônia foi criado por meio de um decreto e visa integrar sistemas isolados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

+ Envie esta íntegra no seu WhatsApp

+ Envie esta íntegra no seu Telegram

O decreto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

Além da interligação desses sistemas, serão beneficiados instalações de estrutura para geração e armazenamento de energia, por meio de fontes renováveis e medidas de gestão e eficiência energéticas.

Também estão previstas ações de treinamento e capacitação da população local sobre instalação, operação e manutenção de equipamentos para a geração das fontes renováveis e armazenamento de energia elétrica.

Estudos

A coordenação do programa é de responsabilidade do Ministério de Minas e Energia (MME), que deverá propor metas com base em estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Também será realizada consulta pública para subsidiar as metas que serão estabelecidas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

As metas deverão prever os recursos necessários para os resultados e a quantidade de emissão de gases de efeito estufa para 2030.

Os resultados do Programa Energias da Amazônia serão avaliados todos os anos pelo MME e terão como parâmetro o consumo de combustível de origem fóssil, em 2022, para a geração de energia elétrica nos sistemas isolados.

RELACIONADAS

+ Famílias em áreas isoladas poderão ter auxílio para energia e gás

+ Brasil volta a comprar energia da Venezuela após decreto de Lula