Em um trabalho voluntário, crianças do ensino fundamental são alfabetizadas por educadoras da Escola Estadual Tereza de Jesus Azevedo de Vasconcelos Dias, que utilizam de contraturno.

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A escola, que fica localizada na Zona Centro-Oeste de Manaus, atende estudantes até o 5º ano.

A atenção especial é dedicada a alunos que apresentam dificuldades na leitura e escrita.

A iniciativa faz parte do projeto “Professor Solidário”, criado em 2022 com professoras voluntárias.

O projeto utiliza das Horas de Trabalho Pedagógico (HTP) das educadoras.

Projeto para Ensino fundamental

O projeto surge como uma forma de nivelar o desenvolvimento dos alunos, nesse momento, com enfoque no Ensino Fundamental.

Para o auxílio extra é avaliado o desemprenho dos alunos mediante um teste diagnóstico.

Essa avaliação acontece no início do ano letivo, avaliando leitura e escrita dos alunos do Ensino Fundamental.

Por meio do teste, os professores e a coordenadora pedagógica identificam os alunos com alguma dificuldade.

Para a implementação do projeto, é decidido, em comum acordo, que cada professora apadrinhe um aluno, para auxiliar no progresso.

Durante os meses de atividade, o grupo de professoras, juntamente com a gestora, avaliam a evolução mensal dos alunos.

Quando necessário, a diretoria convoca os pais desses estudantes para tratar especificamente as dificuldades que eles apresentam.

Atualmente, o projeto conta com 15 crianças do Ensino Fundamental.

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Educadoras 

A iniciativa, segundo a professora Daniele Santiago, surgiu com as necessidades de aprendizagem do ‘pós-pandemia’.

A educadora acrescenta que neste ano o foco são as crianças do 5º ano do Ensino Fundamental, devido ao Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

O sistema de avaliação é um conjunto de avaliações que, por meio do Inep, visa analisar a educação básica brasileira.

“Vimos a necessidade de fazer algo quando voltamos da pandemia. Observamos que o déficit que as crianças ficaram foi muito grande e iniciamos por conta própria. Nós começamos desde o 2° ano. Este ano, a gestora achando muito válido o nosso projeto, lançou a proposta para que nós fizéssemos com as crianças especificamente do 5° ano que passarão por essa prova tão importante”, explicou.

Uma das alunas atendidas pelo projeto, Ana Clara Lima Costa, de 10 anos, atualmente no 5° ano, fala sobre a experiência.

“Eu estou muito feliz, porque estou aprendendo muito. Antes, a minha mãe não tinha condições de pagar reforço para mim. Então, eu estou adorando ficar aqui, aprendendo cada minutinho com as minhas professoras. Aprendendo algumas palavras com muita dificuldade, mas aprendendo”, disse Ana Clara.

Para estimular as crianças são realizadas dinâmicas de jogos de placas, quebra-cabeças, leituras, filmes, entre outros.

*Sob supervisão de John Britto