Treze anos depois do primeiro filme da franquia estrear nos cinemas, Avatar chega aos cinemas nesta quinta-feira (15) com a primeira de quatro sequências, O Caminho da Água.
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James Cameron, diretor do longa, afirma que o hiato foi necessário pois precisava gravar os filmes seguintes todos juntos, para que especialmente as crianças apresentadas neste novo filme não envelhecessem entre uma produção e outra.
Também, ele apresentou aos demais atores toda a história da saga, para que sua atuação condizesse com seu fim. Então apesar do filme ter começado a ser produzido em 2011, ele só foi gravado em 2017.
Ainda, Cameron, conhecido por suas inovações tecnológicas na área do cinema (primeiro com Titanic, depois com Avatar) não poupou esforços para fazer de O Caminho da Água outro marco para o cinema.
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Grande parte do filme foi gravada em um tanque com 900 mil galões de água, enquanto os atores prendiam a respiração.
Câmeras captavam seus movimentos faciais e imagens de ondas e correntes marítimas do oceano foram animadas por artistas da empresa de efeitos visuais Weta Digital.
O Caminho da Água, no entanto, esbarra em clichês em relação ao roteiro. Anos depois dos Na’vi expulsarem os terráqueos — o “Povo do Céu” — de Pandora, eles retornam com a mesma intenção de colonizar o planeta, visto que os recursos da Terra estão escassos.
Outros romances à la Romeu e Julieta pululam aqui e ali, como o de Jake Sully (Sam Worthington) e sua agora esposa Neytiri (Zoe Saldana).
A história se aprofunda apenas o suficiente para deixar questionamentos a serem respondidos nos demais filmes da franquia.
Enredo Avatar – O Caminho da Água
Sem um enredo de fôlego, James Cameron opta por conduzir o espectador por 3h10 pela beleza de suas criações gráficas.
Uma vez que está sendo caçado pelo “Povo do Céu” como líder da revolução que os expulsou de Pandora pela primeira vez, Sully e sua família procuram refúgio junto aos povos da água, uma espécie diferente de Na’vi das que conhecemos no primeiro filme que vive em sincronia com os oceanos.
Infinitas possibilidades, então, abriram-se em frente ao diretor. Novos cenários, novas criaturas e todo um universo subaquático foi delicadamente explorado no segundo filme da franquia.
Engana-se, no entanto, quem acha que todos os takes embaixo da água foram fruto de efeitos especiais. Todos os atores aprenderam a mergulhar para gravar a sequência de Avatar.
Kate Winslet, que interpreta a líder da comunidade marítima, Ronal, superou o recorde do colega de profissão Tom Cruise e ficou sete minutos e quinze segundos debaixo d’água sem respirar gravando uma cena.
A ideia é que daqui para frente haja apenas um hiato de dois anos entre um Avatar e outro, com o próximo previsto para 2024.
James Cameron, no entanto, afirmou que o futuro da franquia está nas mãos do sucesso O Caminho da Água. Mas, para um filme que sustentou por tanto tempo o título de maior bilheteria do mundo — superado por Vingadores: Ultimato — eu contaria com os próximos filmes.
