A prioridade para o ano de 2023 é a sustentabilidade, e nesse cenário, as plantas são tendência no segmento da decoração.
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Elementos naturais, que comunicam-se com formas orgânicas e não são prejudiciais ao meio ambiente, estão em alta.
Com muita referência do período pandêmico, a decoração ainda foca no tempo gasto em casa.
A arquiteta e paisagista, Clariça Lima, em entrevista ao blog Casa Cor, comentou sobre a presença de plantas na decoração.
Para a especialista, a composição orgânica surge da necessidade de criar proximidade com a natureza.
Aos interessados na decoração verde das plantas, a profissional listou dicas de composição e principalmente, de cuidados.
Antes de tudo, é necessário avaliar a sua casa – e seu tempo – para escolher as plantas ideais.
Você deve considerar o espaço do cômodo, o tempo de manutenção da planta e a disponibilidade de luz na casa.
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Luminosidade
É importante estar atento às necessidades da planta, porque antes de decorar a sua casa, ela precisa estar saudável.
“Quanto mais bem cuidada, mais bonita ficará na decoração”, reforça.
Se a sua casa não há muitas entradas de luz, considere plantas que se desenvolvem bem na baixa luminosidade, afinal, a luz é um componente vital para as plantas.
Em alguns casos, a planta necessita apenas de contato indireto com a luz do sol.
A arquiteta indicou, nesses casos, a Samambaia, Zamioculca e a Costela de Adão.
A Samambaia, segundo a especialista, além de não poder receber luz direta ao sol, deve estar longe de exposição a ventos fortes.
“Sua folhas são muito delicadas e podem queimar”, explica.
A Zamioculca é uma planta originalmente da Tanzânia, na África. Em seu habitat natural, costuma ficar embaixo de árvores.
Por estar sempre à sombra das árvores, esta planta não é acostumada ao contato direto ao sol.
A Costela de Adão é a ‘queridinha’ das decorações, porém exige muitos cuidados. Um destes, é manter a planta a meia-sombra ou completa sombra.
Manutenção
Se na sua casa não há para onde fugir da luminosidade, a arquiteta destacou algumas que toleram o contato mais frequente à luz, como a Ráfia.
Cotidianamente, sem exposição direta ao sol, está planta recebe água a cada 15 dias.
Durante o inverno, a Ráfia recebe água apenas uma vez ao mês.
A Trepadeira é uma planta que se adapta bem a ambientes internos e segundo a arquiteta, “gosta de sentir sede”.
No caso da trepadeira, a única função do dono é conferir se a terra está seca, para assim, realiza a rega.
No caso da Costela de Adão, a quantidade de regas deve ser suficiente para deixar a terra úmida.
A Zamioculca, ao contrário, deve ser regada sem excessos.
Espaço
Das plantas mencionadas, as que mais exigem espaço são a Ráfia e a Costela de Adão.
A Ráfia possui folhas longas e conforme a arquiteta, é ideal para ambientes amplos.
Em relação à Costela de Adão, a arquiteta diz que não é apropriada para ambientes pequenos por conta do “crescimento rápido e constante”.
Para quem deseja ocupar espaços, as trepadeiras e as samambaias são ideais.
Suas folhas volumosas podem ser alocadas em prateleiras ou em vasos com suspensão no teto.