Uma das passagens de Tina Turner pelo Brasil, em 1988, rendeu a artista um recorde mundial.
O Guinness World Records registrou o recorde mundial para a “maior participação paga em um show para um artista solo” ao se apresentar para aproximadamente 188 mil pessoas.
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O palco da rainha do rock para o feito histórico foi o estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
A cantora morreu nesta quarta-feira (24) em Zurique, na Suíça.
De acordo com o livro, Tina Turner substituiu o recorde anterior, que pertencia a Frank Sinatra, que tocou para 170 mil pessoas oito anos antes no mesmo local.
A artista subiu no palco do show em um carro alegórico da Beija-Flor, que ainda tinha Joãozinho Trinta como carnavalesco.
Em 2000, o Guinness anunciou que Tina vendeu mais ingressos para shows do que qualquer artista solo na história da música, conforme a publicação.
Naquele mesmo ano, além do grande show, a artista “se jogou” no Rio de Janeiro.
Além de sambar com integrantes da Beija-Flor e até passou o Ano Novo em Copacabana, onde pulou as sete ondas na virada para dar sorte, como o costume local.
Tina Turner única
Tina Turner é considerada uma das maiores cantoras de todos os tempos, conhecida por sucessos como “What’s Love Got to Do with It” e “(Simply) The Best”.
Artista com interpretações fascinantes, Turner teve uma série de sucessos de R&B na década de 1960,
No início dos anos 70, a cantora enfrentou violência doméstica praticada pelo marido, dominador e violento, o guitarrista Ike Turner.
Na época dos abusos, Tina fugiu de Ike, após deixar um quarto de hotel em Dallas com apenas 36 centavos.
Sua carreira solo fracassou por anos antes de ela montar um retorno impressionante em 1984 com seu álbum multiplatina “Private Dancer” e seu hit número 1, “What’s Love Got to Do With It”.
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Em pouco tempo, Turner era uma superestrela global, comandando a MTV com suas perucas espetadas, saias curtas e famosas pernas longas desfilando pelos palcos de shows em saltos de sete centímetros.
O vídeo de sua música “What’s Love Got to Do with It”, no qual ela chamou o amor de “emoção de segunda mão”, atingiu o topo das paradas e sintetizou o estilo dos anos 1980 enquanto ela desfilava pelas ruas de Nova York com seu cabelo loiro espetado.