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Herdeiro da ‘Furacão 2000’, Jonathan Costa, revela novo momento da carreira

Jonathan começou a cantar com 6 anos de idade - Foto:Reprodução/ @jonjon

Jonathan começou a cantar com 6 anos de idade - Foto:Reprodução/ @jonjon

O herdeiro da Furacão 2000, Jonathan Costa, conhecido como Jonathan da Nova Geração, mudou seu nome artístico para Jon Jon.

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Nesta sexta-feira (30), o mestre de cerimônia (MC) e DJ conversou com o Portal Norte e revelou a nova fase da carreira.

O artista respondeu perguntas sobre o início e a nova fase da carreira, a relação com a família e curiosidades da vida pessoal.

Jonathan Costa também divulgou e convidou o público para conhecer seus novos trabalhos.

Confira a entrevista com Jonathan Costa:

Funkeiro tem mais de 500 mil seguidores no Instagram – Foto: Divulgação/Jon Jon

Qual o motivo da mudança do seu nome artístico, Jonathan Costa? E por que Jon Jon?

“O Jon Jon nasceu de uma forma carinhosa, onde as pessoas me chamavam nos bastidores… Essa minha relação com os meus fãs e com meu trabalho sempre foi uma relação muito íntima. Eu digo que o funk é a minha casa, é a minha família. Muitos me viram crescer… Então, o Jon Jon vem desse apelido carinhoso que mostra essa minha fase da minha independência, criando meus próprios caminhos dentro do funk”, explicou Jonathan Costa.

Voltando ao início dos anos 2000, como foi sua chegada no mundo do funk?

“Eu até brinco, as minhas memórias de criança são muito frescas. Foi um momento da minha vida que me marcou muito. Surgiu de uma maneira natural. Os meus pais trabalhando, acompanhando, sempre admirando. Começou com uma brincadeira e tomou uma dimensão muito grande porque quando a gente faz com amor… tudo flui. O Jonathan da nova geração foi de uma forma muito genuína, sincera, inocente, sem desrespeitar ninguém. Não é atoa que antigamente as pessoas achavam que era um absurdo porque eles não tinham conhecimento do que é o nosso mundo do funk e o quanto que ele agrega e soma na cultura brasileira. Então eles se assustaram muito e tanto que eu fui proibido de cantar.”

Com quantos anos você começou a cantar?

“Eu gravei com seis anos de idade, que foi minha primeira gravação. Muita gente acha que minha primeira música foi ‘O Jonathan da Nova Geração’, mas na verdade o ‘Jonathan da Nova Geração’ surgiu numa primeira montagem que eu gravei aos seis anos de idade… Com sete anos, eu gravei o ‘De segunda à sexta’. E aí tudo cresceu, tudo mudou e tomou a dimensão que tomou.

E como era a sua relação com as outras crianças? Você era tratado diferente na escola por ser famoso?

“Aonde eu ia, todo mundo sabia meu nome. Era uma coisa que me marcava muito, Eu chegava e falava ‘oi, eu sou o Jonathan’, mas as pessoas já completavam ‘da Nova Geração’. Então, na minha cabeça era engraçado. Era tudo de uma maneira bem leve… Tanto na escola, quanto brincando, era muito legal porque já sabiam o nome.”

Você já pensou em seguir outro caminho longe dos holofotes e da mídia?

“Pra ser sincero… eu cogitei uma época trabalhar com direito. O direito sempre encheu os meus olhos naquela coisa de você saber interpretar as leis… isso é muito libertador. Eu cursei dos períodos de direito, quando eu consegui organizar melhor a minha agenda… Eu sempre fui uma criança curiosa e continuo sendo um adulto curioso. Sou muito questionador, eu gosto de ouvir e compartilhar o que eu sei. A gente passa muito preconceito por ser funkeiro e DJ. Na época, eu fiquei muito voltado para esse lado do direito. Não consigo me ver longe do funk. Se hoje eu fizesse uma faculdade de direito, eu usaria pro funk.”

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Jonathan Costa mudou nome artístico para Jon Jon – Foto: Divulgação/Instagram @jonjon

Além de investir cada vez mais na carreira de DJ, o que mais você tem buscado profissionalmente?

“Ah, hoje eu tenho muitos objetivos. Eu tô no processo, né!? Eu tenho quatro anos de ‘Jon Jon O Baile’, atuando como DJ e comandando meu próprio baile viajando o Brasil com esse novo formato de apresentação. Hoje, eu digo que eu interpreto as músicas. Porque o cantor, ele tem que estudar e se dedicar muito. Eu sou o intérprete da música… eu interpreto com verdade a música… Tenho o objetivo hoje de ver a minha música atingindo o TOP 50 das plataformas de música”, contou o herdeiro da Furacão 2000.

E quais são os seus novos trabalhos?

“Hoje eu lancei uma música chamada ‘Baixinha gostosa’ com o Davi Kneip, que é um grande músico do funk, também com o Will 22 e o DJ 2F. A gente se uniu pra poder trazer as nossas verdades. É uma brincadeira bem legal, sadia e respeitosa com as mulheres. O importante é a gente ter respeito com as pessoas.”

Você acha que as plataformas digitais tem agregado no seu trabalho? O músico hoje consegue ganhar dinheiro com streaming?

“Total. Eu acho que qualquer pessoa consegue hoje fazer da internet um lugar de upgrade do seu trabalho. Porque você consegue expor ali o seu trabalho e mostrar sua verdade. As pessoas se identificam e, quando elas se identificam, elas curtem, elas comentam e compartilham… E você começa a furar sua bolha…. A chegada da internet acabou com essa distância em um clique. O número não é mais escondido, ele é escancarado e todo mundo tem acesso a esse número. Antigamente as pessoas não tinham.”

Baixinha Gostosa disponível no Youtube:

Como é a relação do Jonathan Costa com os pais hoje em dia?

“Meus pais sempre respeitaram a minha decisão. Eles sempre incentivaram muito a questão do conhecimento. Fazer uma faculdade… hoje eu sou pai e entendo muito do que eles falam. A nossa prioridade é o bom estar dos nossos filhos. Então, eles ficaram com muito medo dessa coisa do entretenimento. Você tem que ter muita sabedoria pra lidar com toda essa movimentação… Minha relação com os meus pais é boa, ambos estão tocando seus negócios… sou muito grato pelos meus pais, por tudo que eles fizeram por mim. Eu sou extremamente apaixonado tanto pelo meu pai, quanto pela minha mãe”, declarou o filho de Verônia e Rômulo Costa.

E com seus filhos? Eles também mostram interesse pelo trabalho artístico?

“A Maithê [filha mais de Jon Jon] é muito comunicativa, muito parecida comigo. Já o Salvatore [caçula, do casamento com Antonia Fontenelle] é muito desenvolto com a câmera. Mas acho que eles ainda estão muito novos. Eles estão na fase de serem crianças… Mas o caminho que eles escolherem, eu vou tá aqui pra apoiar. O mais importante é que eles sejam felizes.”

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