No último domingo (16), uma das vítimas que acusam o ex-BBB Felipe Prior de estupro revelou detalhes do crime ocorrido há 10 anos.
Durante entrevista ao programa Fantástisco, da TV Globo, a jovem, hoje com 31 anos, relembrou o episódio, que aconteceu no carro de Prior.
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Na época, ela e Prior ainda cursavam a faculdade de arquitetura em universidade privada do estado de São Paulo, a Mackenzie.
De acordo com a vítima, eles não estudavam na mesma turma, mas se conheciam por utilizarem a mesma carona para voltar pra casa após as aulas.
No dia do estupro relatado pela moça, eles estavam voltando de uma festa realizada na USP (Universidade de São Paulo).
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Ela revelou que havia bebido e que, na saída do evento, o ex-BBB ofereceu uma carona.
A vítima estava acompanhada de uma amiga, que também foi embora do local com Prior.
Segundo a jovem, ao deixar a outra mulher em casa, o então universitário começou a praticar os abusos.
O relato da vítima
“Ele parou o carro… começou a tirar minha roupa. E, à medida que as coisas iam acontecendo , ele se tornava cada vez mais agressivo comigo. Eu falei: ‘Felipe, eu não quero, não quero’. Eu comecei a tentar resistir fisicamente e ele começou a puxar meu cabelo, começava a me segurar pelos braços, pela cintura, proferiu umas frases muito… Ele começou a falar pra eu parar de me fazer de difícil, que é claro que eu queria, que agora não era hora de falar que não”, lembrou a vítima.
Em seguida, a mulher disse que, mesmo dizendo não, Prior forçou penetração.
O ato acabou machucando a região íntima da mulher, que sentiu dores fortes e teve sangramento.
Por fim, a vítima alegou que Prior só parou ao vê-la sangrar e que o episódio sempre vai ser uma ferida aberta.
“Foi o susto que ele teve que levar para parar a situação, porque fez uma poça de sangue no carro dele. Ele perguntou se eu queria ir para o hospital, aí eu falei que ‘não’, que eu só queria ir para minha casa.”
Ao chegar em casa, o sangramento não parou e ela precisou chamar a mãe, que estava dormindo, para ir para o hospital.
Na unidade médica, foi constatado que houve laceração de grau 1 na região, o que é compatível com penetração.
Prior chegou a mandar mensagem após o crime. A pedido da jovem, ele ficou proibido de falar sobre o episódio para outras pessoas.
“Eu estava com medo dele falar para as outras pessoas e eu ficar marcada por essa situação. Eu não queria que as pessoas me vissem, me enxergassem e pensassem nisso”, contou a vítima.
A mulher disse que demorou para perceber que havia sido estuprada por Prior.
Ex-BBB nega acusações
Além deste caso, Felipe Prior ainda é acusado por outra três mulheres.
Na semana passada, a sentença de um desses crimes foi decidida.
O acusado foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto, por estupro cometido em 2014.
Por meio de nota, a defesa de Prior informou que vai recorrer da decisão.