O Espaço Via Torres, em Manaus, foi palco da 11ª edição d’O Bailinn, no sábado (20), que quebrou recorde de público das festas anteriores com as presenças dos rappers BK’, Victor Xamã, Kurt Sutil, entre outros.
Ao todo, foram mais de 2 mil pessoas que compareceram para celebrar a estética da autenticidade e curtir alguns dos maiores nomes do rap brasileiro, mas também alguns talentos emergentes do Amazonas. Alguns deles são os DJ Nairle, LF e Rafa Militão bem como os grupos Sem Apadreco e Bruxos do Norte.
A atração principal da noite do Bailinn foi Abebe Bikila, o BK’. Essa foi a primeira vez dele em Manaus, depois de passagem pela Europa e ser indicado em “Álbum do Ano”, “Capa do Ano” e “Show do Ano” no Prêmio Multishow.
“Desde o momento que a gente anunciou o show, eu recebi muita mensagem no Instagram, que é a rede que eu mais acompanho. Então, eu já imaginei que ia ser algo legal. Mas quando a gente começou a cantar, mano, deu pra ver no show que eu tava muito à vontade, foi muito f***, geral cantando junto, energia maravilhosa”, disse o artista carioca.
Com mais de 1 milhão de ouvintes mensais, o rapper fez um show de quase 2h para o público que pediu e esperou tanto por esse momento. Ele cantou sucessos recentes como “Músicas de amor nunca mais” e “Só me ligar”, junto de clássicos como “Castelos & Ruínas” e “Dispiei”.
“É muito maneiro ver isso, porque a gente mora em dois polos, saí lá do Rio [de Janeiro], no Sudeste, chegar aqui no Norte e ser recebido dessa forma, ver a galera cantando isso tudo e realmente abraçando nossas ideias, fico feliz e com a sensação de que tô indo no caminho certo, incrível”, completou BK’.
Victor Xamã volta a Manaus com “Garcia”
Esta edição do Bailinn também ficou marcada pelo retorno de Victor Xamã, manauara, ao cenário de shows na capital amazonense. Ele trouxe a turnê de “Garcia”, álbum com mais de 1 milhão de streams no Spotify.
O sucesso foi instantâneo nas plataformas digitais e não poderia ser diferente pessoalmente. Ele trouxe o soul e a potência vocal que vai apresentar no Rock in Rio, em setembro, e saiu ovacionado do palco.
“Para mim, é inexplicável, ensaiei esse momento desde que eu era criança e agora, ver realizando, é uma coisa bem simbólica para mim. Energia lá em cima sempre. Queria que minha equipe técnica e minha banda tivessem vindo, para o negócio ficar mais imersivo, por questão de logística não deu. [A recepção do público] Pra mim é muito f***, acho que essas festas precisam acontecer mais vezes e a gente precisa ter essa troca com outros artistas também”, relata Victor Xamã.
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