Mirla Prado, ex-participante do programa Big Brother Brasil 2009, viralizou ao contar sobre crimes na Amazônia.

O canal da advogada tem se destacado por postar sobre casos criminais que aconteceram na região norte, principalmente no estado do Pará.

‘Emasculados de Altamira’

Uma série de crimes que aconteceram entre 1989 e 1993, em Altamira, a 777 km de Belém, o “Emasculados de Altamira”. Este é um dos casos criminais da Amazônia que tem o maior destaque no canal da ex-BBB.

As vítimas eram 19 meninos de 8 a 14 anos, dos quais 11 tiveram os órgãos sexuais mutilados. O julgamento do caso ocorreu em 2003 e teve líderes da seita Lineamento Universal Superior (LUS) envolvidos.

Segundo as investigações, os médicos Anísio Ferreira de Souza e Césio Flávio Caldas Brandão, responsáveis por emascular as vítimas, praticavam rituais macabros com seus alvos.

Além dos médicos, condenaram o ex-policial militar Carlos Alberto Lima, mas este não se encontra mais sob custódia.

A investigação também aponta para o mecânico Francisco das Chagas Rodrigues de Brito, acusado de matar e mutilar 42 meninos entre 1989 e 2004. Francisco respondeu por 30 mortes no Maranhão e mais 12 no Pará.

Assista o vídeo sobre o caso no canal de Mirla:

‘Maníaco da Ceasa’

Outro caso criminal que também ganhou destaque no canal foi o do “Maníaco da Ceasa”. O crime aconteceu entre 2006 e 2007 por André Barbosa, que assassinou três crianças nas proximidades da central de abastecimento de Belém.

Mirla conta que o assassino era conhecido no bairro Guamá e frequentava a mesma lan house que os meninos e ganhou a confiança deles.

Condenaram a André a 104 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, ocultação, desrespeito de cadáver, além de atentado violento ao pudor.

Em junho de 2023, a Justiça do Pará deu liberdade para ele.

Assista o vídeo do caso no canal de Mirla:

Quem é Mirla Araújo Prado, conhecida por contar “crimes na Amazônia”?

Mirla participou da nona temporada do Big Brother Brasil e agora possui o canal de crimes reais “Fatos Sinistros” que conta com mais 600 mil inscritos. A paraense relata casos da região norte dando visibilidade e importância a família das vítimas.

“Sempre busco casos do Pará para trazer maior visibilidade aos acontecimentos daqui. Podemos ver que há pouca importância dada aos crimes que ocorreram fora do eixo sul-sudeste. A sensação é de como se as nossas vidas valessem menos”. Disse Mirla ao g1.