O irmão de Jade Picon, o influenciador Léo Picon, decidiu opinar nas redes sociais sobre o fim da escala 6×1, assunto em alta no Brasil. A declaração da celebridade pegou mal nas redes sociais, iniciando uma avalanche de críticas.

Léo Picon se posicionou a favor da escala 6×1, que propõe uma jornada de trabalho de seis dias e apenas um dia de folga. A discussão acontece em meio à popularização da proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim do regimento.

Léo Pican sobre escala 6×1: “se você discorda você tem todo o direito de ser burro”

Em um longo desabafo, Léo Picon argumenta que algumas propostas, como o fim da escala de trabalho 6×1 e a taxação de grandes fortunas.

Na sua opinião, ambas propostas são estratégias que, apesar de parecerem vantajosas à primeira vista, podem gerar efeitos prejudiciais ao trabalhador e à economia brasileira.

Segundo ele, essas mudanças podem se traduzir em menos oportunidades de trabalho e em preços mais altos para os consumidores, afetando diretamente a vida dos trabalhadores.

O influenciador ainda destaca que as soluções que realmente melhorariam a vida dos trabalhadores — como investimentos em educação, infraestrutura de transporte e redução da carga tributária sobre salários — são complexas e não recebem a mesma atenção.

Ele critica o que vê como uma tendência de “canetadas populistas” que desvia o foco dos problemas estruturais.

Veja declaração completa aqui.

O que significa o “fim da escala 6×1”?

A escala 6×1 é um regime de trabalho onde o funcionário trabalha por seis dias consecutivos e tem direito a um dia de folga.

Esse modelo é comum em setores que funcionam todos os dias da semana, como comércio, serviços essenciais (como saúde e segurança), e algumas indústrias.

Na prática, o trabalhador pode, por exemplo, trabalhar de segunda a sábado e folgar no domingo, ou ter a folga em outro dia da semana, conforme acordado com o empregador.

Essa escala se baseia na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) brasileira, que prevê uma jornada semanal máxima de 44 horas.

Projeto foi aprovado?

A deputada Erika Hilton (PSOL-SP) apresentou uma PEC para extinguir a escala 6×1 e adotar uma jornada de quatro dias semanais, com até 36 horas semanais, reduzindo o atual limite de 44 horas.

A proposta tem apoio de partidos de esquerda, mas enfrenta resistência de parlamentares conservadores, principalmente do PL.

A ideia ganhou popularidade após o desabafo de Rick Azevedo, vereador do Rio de Janeiro, e criador do Movimento Vida Além do Trabalho, cuja petição já alcançou mais de 1,4 milhão de assinaturas.

Erika Hilton ainda busca as 171 assinaturas necessárias para que a PEC avance na Câmara, tendo reunido cerca de 90 até o momento.

Confira andamento da PEC e também o que falta para ela ser aprovada aqui.