Cotada entre as favoritas a campeã do Carnaval 2023, a Unidos de Vila Isabel fez um desfile grandioso na madrugada desta terça-feira (21), na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro.
Trazendo o enredo ‘Nessa festa, eu levo fé!’, a escola de Noel Rosa retratou os bois de Parintins em um dos carros alegóricos.
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A enorme escultura de Caprichoso e Garantido veio no alto da alegoria, com um movimento semelhante ao dos bois, que também foram tema de fantasia de uma das alas.
Assista aqui o momento em que o carro alegórico desfila na Sapucaí:
A proposta do enredo assinado pelo inventivo Paulo Barros era exaltar a fé como impulso da celebração de grande parte das festas no mundo no afora.
O carnavalesco ainda usou o Círio de Nazaré como referência de religiosidade na apresentação.
Outro destaque na apresentação da escola foi uma escultura espelhada de São Jorge montado em um cavalo, com movimentos mecânicos e enfrentando um dragão.
Pará representado no Sambódromo
Além dos bois do Amazonas, a Região Norte também foi lembrada no desfile da Paraíso do Tuiuti, primeira a se apresentar, ainda na noite desta segunda-feira (20).
A escola de São Cristóvão homenageou a riqueza da cultura da Ilha do Marajó, no Pará, e trouxe um “bufódromo” em um dos carros alegóricos, para representar os animais símbolos da região.
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Nova iluminação da Sapucaí gera controvérsias
A Liga Independente das escolas de Samba (Liesa) estreou uma novidade nos desfiles desse ano no sambódromo: um novo sistema moderno de iluminação cênica.
A inovação tecnológica produziu um espetáculo à parte, podendo ser utilizada pelas escolas como atrativo na passagem pela avenida, como foi o caso de Unidos da Tijuca e Beija-flor.
Contudo, houve momentos de plena escuridão que deixou dúvidas se a situação realmente era parte do espetáculo ou se tratava de uma falha técnica.
Nas redes sociais, a novidade gerou questionamentos devido ao impacto da sua utilização na última escola a desfilar, pois há uma perda do efeito visual devido ao amanhecer do dia.
O carnavalesco e comentarista Milton Cunha foi um dos que fez algumas críticas ao funcionamento da nova tecnologia.
“Tem horas que está perdendo o efeito da carnavalização. A gente vê que na hora na comissão, chegou a ficar escuro demais”, ponderou.