O carnaval em Boa Vista 2024, assim como em todo o estado de Roraima, ganha força com o tema ‘Não é Não’, que nada mais é do que respeitar a vontade do outro (a). Ouviu o não, o ideal é aceitar e se comportar.
Uma das instituições que tenta conscientizar a população sobre isso é a Defensoria Pública. Ela atua na proteção das mulheres durante o Carnaval, por meio da campanha “Não é Não”.
A iniciativa baseia-se no protocolo de combate e prevenção à violência contra a mulher, buscando conscientizar a sociedade sobre a importância do respeito aos direitos das mulheres e combater qualquer forma de violência, assédio ou abuso.
A defensora pública e titular da Defensoria Especializada da Mulher, Terezinha Muniz, destaca que a iniciativa visa conscientizar a sociedade sobre a importância do respeito aos direitos das mulheres e combater qualquer forma de violência, assédio ou abuso.
Não é Não no Carnaval Boa Vista 2024 e na folia em todo o estado de Roraima
A importunação sexual foi definida em termos legais como a prática de ato libidinoso contra alguém sem o seu consentimento, “com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”.
Com a chegada da Folia, Terezinha ressalta que qualquer tipo de assédio que viole a intimidade da mulher, atos de importunação sexual e divulgação de cenas de estupro, nudez, sexo e pornografia são crimes previstos na Lei nº 13.718/18, com pena de 1 a 5 anos.
A vítima pode usar várias provas no momento da denúncia, como testemunhas, imagens de câmera de segurança e o próprio depoimento à autoridade.
O procedimento padrão para denunciar um assédio é registrar ocorrência em uma delegacia, relatando o fato com detalhes. Além disso, a defensora pública explica que as vítimas têm o direito ao sigilo da identidade garantido durante todo o processo.
PLANTÃO DE CARNAVAL
Durante o final de semana e o feriado de Carnaval, que se inicia no dia 12 de fevereiro, a Defensoria Pública contará com defensores públicos plantonistas para atender as demandas. As mulheres podem encontrar o atendimento na Casa da Mulher Brasileira ou enviar uma mensagem através do número (95) 2121-0264, para a capital e interiores do Estado.
O atendimento é gratuito e as defensoras públicas estão preparadas para oferecer todo o suporte necessário, desde o acolhimento inicial até a representação legal em casos judiciais.