Desaparecido há 100 anos, o documentário de Silvino Santos sobre o Rio Amazonas volta às telas de Manaus, no Cine Teatro Guarany. A primeira reexibição do longa-metragem acontece no anexo ao Palácio Rio Negro, na av. Sete de Setembro, no Centro da cidade.
Com entrada gratuita, o espaço recebe os espectadores no próximo sábado (18), a partir das 18h30. A produção tem um pouco mais de 1h de duração e revela detalhes do cotidiano das populações indígenas, situadas às margens do Rio Amazonas.
Em “Amazonas, o maior Rio do Mundo”, o cineasta Silvino Santos percorre pelos afluentes e confluentes, apresentando aspectos da flora e fauna que abraçam as águas barrentas. Além disso, o longa-metragem ganha destaque por ter as primeiras imagens em movimento – conhecidas – do povo Uitoto.
A produção retrata, em imagens, a indústria extrativista na região, passeando desde a borracha à pesca e castanha-do-pará. Com isso, o documentário carrega não somente o valor estético, como também o valor histórico, de documentação.
Quem é Silvino Santos?
Silvino Santos foi um fotógrafo, cineasta e explorador brasileiro, considerado um dos pioneiros do cinema no Brasil. Ele nasceu em Portugal, mas mudou-se para o Brasil ainda jovem.
Com a produção sobre o Rio Amazonas, o luso-brasileiro deu ao mundo as detalhadas imagens da região amazônica, entre 1918 e 1920. Agora, mais de 100 anos depois, a produção simboliza quase que uma viagem ao passado.