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‘Babygirl’: Nicole Kidman confessa gostar de ser vista sexualmente em filme ‘perturbador’

Nicole Kidman ganhou o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Veneza por "Babygirl" - Foto: Reprodução X

Nicole Kidman ganhou o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Veneza por "Babygirl" - Foto: Reprodução X

Nicole Kidman revelou em uma recente entrevista que se sentiu emocionalmente esgotada durante as filmagens de cenas de orgasmos no longa em que protagoniza ao lado de Harris Dickinson, “Babygirl”.

A atriz confessou que, em determinados momentos, se sentiu tão sobrecarregada pela intensidade das gravações que chegou a declarar que não queria mais “ter orgasmos”.

“Eu não quero mais ter orgasmos. Não chegue perto de mim. Eu odeio fazer isso. Não me importo se nunca mais for tocada na minha vida”, disse.

Ela refletiu sobre a experiência ao mencionar que estava tão imersa nas emoções da personagem que, por um momento, a situação se tornou exaustiva. A experiência foi descrita por muitos como “desconfortável”.

Nicole Kidman e Harris Dickison em “Babygirl” – Foto: Reprodução X

Kidman destacou que o papel representava uma oportunidade importante de ser vista novamente de forma sexual.

“Muitas vezes, as mulheres são descartadas em um certo momento de sua carreira como um ser sexual. Então foi muito bonito ser vista dessa forma”, completou, apontando a questão do etarismo em Hollywood.

A atriz também compartilhou uma reflexão sobre sua personagem, que, embora tenha poder e aparentemente tudo o que deseja, ainda lida com incertezas sobre sua identidade e desejos.

“Minha personagem chega a um estágio em que tem todo esse poder, mas não tem certeza de quem é, o que quer, o que deseja, embora pareça ter tudo. E acho que isso é realmente comum. Muitas mulheres pensam: ‘Bem, eu fiz isso, tenho filhos, tenho esse marido, e o que eu realmente quero? Quem sou eu e quais são meus desejos? Tenho que fingir ser outra coisa para que as pessoas me amem?’”, disse Kidman.

Nicole Kidman finalizou destacando que considera “Babygirl” uma experiência libertadora. “Espero que seja. Algumas pessoas me disseram que este é o filme mais perturbador que já viram, e eu respondi: ‘Ah, não, sinto muito’”, concluiu.

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