A ipeca (Psychotria ipecacuanha) é amplamente reconhecida como uma planta medicinal valiosa, especialmente devido aos seus alcaloides de grande valor farmacológico.
Seu nome, “ipecacuanha”, deriva da expressão nativa “i-pe-kaa-guéne”, que significa “planta de doente de estrada”.
Essa planta é nativa de regiões sombrias e úmidas das florestas tropicais da América, sendo encontrada em países como Brasil, Colômbia, Venezuela, Peru, Equador, Bolívia, Guianas e América Central.
A raiz da Ipeca
As raízes da ipeca contêm dois alcaloides essenciais: emetina e cefalina. Esses compostos são amplamente utilizados em tratamentos antidiarreicos, amebicidas, expectorantes e anti-inflamatórios.
O poder emético (indutor de vômito) da planta está particularmente associado à cefalina, que estimula o esôfago e estômago, provocando reflexos de vômito.
Benefícios da planta
Em doses menores, a ipeca é eficaz como expectorante, sendo recomendada para bronquites e asmas, facilitando a eliminação de mucosidades dos brônquios.
Além disso, a emetina presente na planta possui uma ação tóxica contra vários microrganismos, especialmente a Entamoeba histolytica, o que torna a ipeca eficaz no tratamento de disenterias amebianas.
Cuidados
No entanto, é crucial destacar que a ingestão excessiva ou prolongada da ipeca pode levar a efeitos adversos graves, incluindo:
- gastrite
- taquicardia
- pressão baixa
- arritmia cardíaca
- convulsões
- choque
- coma (em casos extremos)
Atenção: essa matéria não deve substituir o aconselhamento médico, já que ela é apenas um conteúdo informativo.
Com informação de Vitat e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
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