No próximo dia 9 de junho, o Grupo Norte de Comunicação (GNC) realizará o Festival Norte Bumbás em Manaus.
O evento gratuito terá transmissão para Acre, Roraima, Tocantins, e Distrito Federal.
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Durante a realização do evento, haverá artistas locais cantando toadas históricas de boi-bumbá.
E antes de falar de toadas, não há como deixar de mencionar o responsável por entoar as canções: o levantador.
O levantador de toadas, com sua extensão de voz afinada, é quem tem a missão de entoar as toadas que sustentam o espetáculo, por toda sua duração, a qual da harmonia ao desenvolvimento do tema.
É o cantor que interpreta a maioria das toadas executadas durante a apresentação na arena.
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Toadas de boi históricas
Dentre várias toadas, escolhemos seis que marcam até hoje várias gerações, sempre cantadas em eventos de boi-bumbá.
Esse ano, no Festival Norte Bumbás, não será diferente. Convidados vão poder relembrar muitas dessas canções.
Acompanhe algumas toadas históricas:
Ritmo Quente (1997)
Composição: Alex Pontes/Mailzon Mendes
Em 1997, o touro negro compôs uma toada que se tornou fenômeno no Amazonas: Ritmo Quente.
A toada é vista como um grande sucesso nos ensaios do boi e também em eventos turísticos da Capital Manaus até hoje.
Letra
No ritmo quente você vai dançar
Preste atenção que eu vou lhe ensinar
Veja o passinho, dois pra lá e pra cá
É Boi-Bumbá, uoh
No ritmo quente você vai dançar
Preste atenção que eu vou lhe ensinar
Veja o passinho, dois pra lá e pra cá
É Boi-Bumbá, uoh
No ritmo quente você vai dançar
Preste atenção que eu vou lhe ensinar
Veja o passinho, dois pra lá e pra cá
É Boi-Bumbá, uoh
No ritmo quente você vai dançar
Preste atenção que eu vou lhe ensinar
Veja o passinho, dois pra lá e pra cá
É Boi-Bumbá
Vim do norte, vim trazer alegria de viver
Quero só você, é muita emoção
Juntos vamos nós em uma só voz
Cantar pra você
Vim do norte, vim trazer alegria de viver
Quero só você, é muita emoção
Juntos vamos nós em uma só voz
Cantar pra você, uoh
Dance para frente, gira
Remexe para trás, delira
Ergue os braços para cima
Ê, iê-iê, iê-iá
Dance para frente, gira
Remexe para trás, delira
Ergue os braços para cima
Ê, iê-iê, iê-iá
No ritmo quente você vai dançar
Preste atenção que eu vou lhe ensinar
Veja o passinho, dois pra lá e pra cá
É Boi-Bumbá, uoh-uoh
No ritmo quente você vai dançar
Preste atenção que eu vou lhe ensinar
Veja o passinho, dois pra lá e pra cá
É Boi-Bumbá
Vim do norte, vim trazer alegria de viver
Quero só você, é muita emoção
Juntos vamos nós em uma só voz
Cantar pra você
Vim do norte, vim trazer alegria de viver
Quero só você, é muita emoção
Juntos vamos nós em uma só voz
Cantar pra você, uoh
Dance para frente, gira
Remexe para trás, delira
Ergue os braços para cima
Ê, iê-iê, iê-iá
Dance para frente, gira
Remexe para trás, delira
Ergue os braços para cima
Ê, iê-iê, iê-iá
Dance para frente, gira
Remexe para trás, delira
Ergue os braços para cima
Ê, iê-iê, iê-iá
Dance para frente, gira
Remexe para trás, delira
Ergue os braços para cima
Ê, iê-iê, iê-iá
Dance para frente, gira
Remexe para trás, delira
Ergue os braços para cima
Ê, iê-iê, iê-iá
Esse é o ritmo mais quente do norte
Simbora, Caprichoso!
Viva a cultura popular (2012)
Composição: Adriano Aguiar / Geovane Bastos / Guto Kawakami
Com o tema “Viva a Cultura Popular”, o boi quis celebrar a cultura e arte amazônica no ano de 2012.
Letra
Viva a cultura popular
Viva o boi de Parintins
Viva o folclore brasileiro
Caprichoso é raiz
É boi-bumbá o ano inteiro
Viva a cultura popular
Viva o boi de Parintins
Viva o folclore brasileiro
Caprichoso é raiz
É boi-bumbá o ano inteiro
A nossa festa, nosso ritmo, nossa dança
Nossa toada, tocada e cantada de um jeito caboclo
Apaixonado, brincando de boi
Caprichoso é raiz, é folclore, tradição
É cultura popular, é a herança dos povos
É bumba-meu-boi, boi-bumbá
Tem batuque de negro
É afro o rufar dos tambores sagrados da terra
É nativo, ameríndio, tribal, o som da floresta
É toada de boi, é caboclo, é azul esse amor caprichoso
Viva o som desse povo guerreiro
Viva a força do folclore brasileiro
Sou a arte, a fé dessa gente
A essência de brincar de boi
Sou a cultura popular
Nosso folclore tem a cara desse povo mais feliz, é
Viva a cultura popular
Viva o boi de Parintins
Viva o folclore brasileiro
Caprichoso é raiz
É boi-bumbá o ano inteiro
Viva a cultura popular
Viva o boi de Parintins
Viva o folclore brasileiro
Caprichoso é raiz
É boi-bumbá o ano inteiro
A nossa festa, nosso ritmo, nossa dança
Nossa toada, tocada e cantada de um jeito caboclo
Apaixonado, brincando de boi
Caprichoso é raiz, é folclore, tradição
É cultura popular, é a herança dos povos
É bumba-meu-boi, boi-bumbá
Tem batuque de negro
É afro o rufar dos tambores sagrados da terra
É nativo, ameríndio, tribal, o som da floresta
É toada de boi, é caboclo, é azul esse amor caprichoso
Viva o som desse povo guerreiro
Viva a força do folclore brasileiro
Sou a arte, a fé dessa gente
A essência de brincar de boi
Sou a cultura popular
Nosso folclore tem a cara desse povo mais feliz, é
Viva a cultura popular
Viva o boi de Parintins
Viva o folclore brasileiro
Caprichoso é raiz
É boi-bumbá o ano inteiro
Viva a cultura popular
Viva o boi de Parintins
Viva o folclore brasileiro
Caprichoso é raiz
É boi-bumbá o ano inteiro
Viva a cultura popular
Viva o boi de Parintins
Viva o folclore brasileiro
Caprichoso é raiz
É boi-bumbá o ano inteiro
Viva Parintins (2019)
Composição: Adriano Aguiar
A toada foi tema do boi azul e branco e esperava-se alcançar com ela o maior número de espectadores possível em todos os cantos do planeta.
O objetivo era que qualquer um pudesse ver a força cultural já conhecida e a fantástica criatividade dos artistas, impulsionadores infinitos da brincadeira de Boi-Bumbá.
Letra
Nossa gente é mistura cabocla
De negro, de índio
O nosso sangue é tupinambá
Parintintin, do índio aguerrido
Bumba meu boi, agora é boi-bumbá
Tenho a raiz do povo nordestino
Feliz é o balanço que vem dessa ilha
E desse jeito nossa gente canta
Se mexe na ginga da ilha tupinabarana
Feliz estou e é desse jeito que meu boi me faz
Teso, guerreiro audaz
Que luta, que segue e não esmorece quando vê um desafio
Então vem! Vem!
Amor, calor
Paixão é fogo, é brasa
Amor bateu, ferveu, esquentou
Rufou tambor
Azul é povo, é caprichoso
É dança, andança de boi
Na frente da minha ilha passa o rio mais porreta
Meu boi já está falado em quase todo o planeta
Mas manque a pavulagem do parintinense!
Olha já!
Nossa gente é mistura cabocla
Do negro e do índio
De arco e flecha que gosta da festa do boi
De pele morena do Sol
Vem pra cá, ver o povo na rua andando e cantando
Enfeitando a casa de azul e branco
Que o boi vai chegar!
Que o boi vai chegar!
O nosso sangue é tupinambá
Parintintin, do índio aguerrido
Bumba meu boi, agora é boi-bumbá
Tenho a raiz do povo nordestino
O nosso sangue é tupinambá
Parintintin, do índio aguerrido
Bumba meu boi, agora é boi-bumbá
Tenho a raiz do povo nordestino
Meu amor
Ilha nova freguesia, vila nova da rainha imperatriz
Meu amor
Nativa, mestiça, várzea, terra firme e tua bela serra, chão de bravos!
Meu amor
Ilha do carmo, da fé, da prece e do manto que proteje meu canto
Meu amor
Boi de cid, de gonzaga e de pereira, de quintal e do nosso festival
Viva Parintins
Vermelho (1996)
Composição: Chico Da Silva
A composição quase ficou de fora da seleção de toadas do bumbá vermelho para o CD oficial.
Ela ganhou projeção ao ser gravada por Fafá de Belém no disco ‘Pássaro sonhador’.
Letra
A cor do meu batuque tem o toque
E tem o som da minha voz
Vermelho, vermelhaço
Vermelhusco, vermelhante
Vermelhão
O velho comunista se aliançou
Ao rubro do rubor do meu amor
O brilho do meu canto tem o tom
E a expressão da minha cor
Vermelho
A cor do meu batuque tem o toque
E tem o som da minha voz
Vermelho, vermelhaço
Vermelhusco, vermelhante
Vermelhão (vermelhão)
O velho comunista se aliançou
Ao rubro do rubor do meu amor
O brilho do meu canto tem o tom
E a expressão da minha cor
Meu coração
Meu coração é vermelho
Hei, hei, hei
De vermelho vive o coração
Ê, ô, ê, ô
Tudo é Garantido após
A rosa vermelhar
Tudo é Garantido
Após o Sol vermelhecer
Vermelhou o curral
A ideologia do folclore
Avermelhou
Vermelhou a paixão
O fogo de artifício
Da vitória vermelhou
Vermelhou o curral
A ideologia do folclore
Avermelhou
Vermelhou a paixão
O fogo de artifício
Da vitória vermelhou
Lamento de raça (2007)
Composição: Emerson Maia
Composta por Emerson Maia, a letra canta e exalta a Amazônia e fala de preservação.
Essa já era uma canção com a mesma temática de muitas outras, desde uma época em que o assunto nem era tão debatido.
Um compositor que escrevia com emoção e que passava esse sentimento para as músicas.
Letra
O índio chorou, o branco chorou
Todo mundo está chorando
A Amazônia está queimando
Ai, ai, que dor
Ai, ai, que horror
O meu pé de sapopema
Minha infância virou lenha
Ai, ai, que dor
Ai, ai, que horror
Lá se vai a saracura correndo dessa quentura
E não vai mais voltar
Lá se vai onça pintada fugindo dessa queimada
E não vai mais voltar
Lá se vai a macacada junto com a passarada
Pra nunca mais, voltar
Pra nunca mais, nunca mais voltar
Virou deserto o meu torrão
Meu rio secou, pra onde vou?
Eu vou convidar a minha tribo
Pra brincar no Garantido
Para o mundo declarar
Nada de queimada ou derrubada
A vida agora é respeitada todo mundo vai cantar
Vamos brincar de boi, tá Garantido
Matar a mata, não é permitido
Vamos brincar de boi, tá Garantido
Matar a mata, não é permitido
Vamos brincar de boi, tá Garantido
Matar a mata, não é permitido
A Contagem (1996)
Composição: Joel Gama Gadelha
A galera vermelha e branca é conhecida pela sua tradicional contagem e pelas famosas chamadas feitas pelo apresentador oficial ou pelo animador, todas criadas pelo ex-apresentador Paulinho Faria.
A música com o mesmo nome faz parte da história da nação vermelha, que contextualizou a paixão do torcedor encarnado.
Letra
Atenção minha galera vamos levantar bandeiras
E balancear no ar
Balançando sem parar
Vamos fazer a contagem
Que a festa vai começar
Um, dois, três e já!
Rufa tambor, bumba tambor
Que a festa já começou
Rufa tambor, bumba tambor
Que a festa já começou
Êo-êo-êo, êo-êo-êa
Chegou o boi Garantido
Fazendo o bumbódromo todo vibrar
Êo-êo-êo, êo-êo-êa
Chegou o boi Garantido
Fazendo o bumbódromo todo vibrar
Canta nação vermelha e branca
Canta com muita emoção
Canta nação vermelha e branca
Canta com muita emoção
Viva o boi Garantido
Meu touro branco querido
Boi que mora no meu coração
Viva o boi Garantido
Meu touro branco querido
Boi que mora no meu coração
Atenção minha galera vamos levantar bandeiras
E balancear no ar
Balançando sem parar
Vamos fazer a contagem
Que a festa vai começar
Um, dois, três e já!
Rufa tambor, bumba tambor
Que a festa já começou
Rufa tambor, bumba tambor
Que a festa já começou
Êo-êo-êo, êo-êo-êa
Chegou o boi Garantido
Fazendo o bumbódromo todo vibrar
Êo-êo-êo, êo-êo-êa
Chegou o boi Garantido
Fazendo o bumbódromo todo vibrar
Canta nação vermelha e branca
Canta com muita emoção
Canta nação vermelha e branca
Canta com muita emoção
Viva o boi Garantido
Meu touro branco querido
Boi que mora no meu coração
Viva o boi Garantido
Meu touro branco querido
Boi que mora no meu coração
Atenção minha galera vamos levantar bandeiras
E balancear no ar
Balançando sem parar
Vamos fazer a contagem
Que a festa vai começar
Um, dois, três e já!
Rufa tambor, bumba tambor
Que a festa já começou
Rufa tambor, bumba tambor
Que a festa já começou
Êo-êo-êo, êo-êo-êa
Chegou o boi Garantido
Fazendo o bumbódromo todo vibrar
Êo-êo-êo, êo-êo-êa
Chegou o boi Garantido
Fazendo o bumbódromo todo vibrar
Êo-êo-êo, êo-êo-êa
Chegou o boi Garantido
Fazendo o bumbódromo todo vibrar
Êo-êo-êo, êo-êo-êa
Garanta seu passaporte para o evento
Para conseguir o convite de acesso, o público deve realizar cadastro clicando no banner da festa na página inicial do Portal Norte.
O evento será realizado no Copacabana Chopperia, às 20h, na avenida do Turismo, nº. 2666, Zona Oeste da capital.
Neste ano, a festa tem o tema “Origem – Todos Numa Só Vida”, que ressalta os povos indígenas e a importância da união para a preservação da natureza.