Rosa Magalhães morreu durante a noite da última quinta-feira (25), aos 77 anos, após construir seu legado no Carnaval do Rio de Janeiro. A personalidade se consolidou como “a maior vencedora” do evento cultural, atingindo sete títulos.

A morte da carnavalesca se tornou um dos assuntos mais comentados das redes sociais, com famosos, escolas de samba e amigos lamentando sua partida. Dentre as homenagens, agremiações ressaltaram seu legado e relembraram momentos.

A escola Império Serrano rememorou a década de 80, quando recebeu os louros pelo projeto “Bum Bum Paticumbom Prugurundum“. Com o enredo, Rosa Magalhães lutou pelo título ao lado de Lícia Lacerda e levou o troféu de 1º lugar para a agremiação.

Além da escola, outras também agradeceram a contribuição da artista ao Carnaval do Rio de Janeiro: Acadêmicos do Grande Rio; Paraíso do Tuiuti e Porto da Pedra. Famosos também prestaram condolências, como o jornalista Alex Scobar.

Qual a causa da morte de Rosa Magalhães?

Rosa Magalhães morreu em decorrência de um infarto, segundo confirmação da escola Império Serrano. A informação foi dada ao portal Carta Capital.

O infarto, também conhecido como ataque cardíaco ou infarto do miocárdio, ocorre quando uma parte do coração fica com o fluxo de sangue bloqueado por um período prolongado, causando danos ao músculo cardíaco.

Isso geralmente acontece devido à obstrução de uma ou mais artérias coronárias por placas de gordura, coágulos sanguíneos ou outras substâncias. A falta de oxigênio e nutrientes pode causar a morte do tecido cardíaco afetado, levando a sérias complicações de saúde e, em alguns casos, à morte.

Sintomas comuns incluem dor no peito, falta de ar, náusea, suor excessivo e sensação de desmaio.

Legado no Carnaval do Rio

Rosa Magalhães, um dos ícones mais brilhantes do Carnaval carioca, iniciou sua carreira nos anos 70 como assistente no Salgueiro, onde começou a esboçar seu futuro de sucesso. Em 1982, conquistou o seu primeiro título à frente da Império Serrano.

Sua maior sequência de triunfos ocorreu entre 1994 e 2001, quando ganhou cinco troféus com a Imperatriz Leopoldinense. Com formação em cenografia, indumentária e pintura, e como professora na Escola de Belas Artes da UFRJ, Rosa não apenas decorava o carnaval, mas também moldava o pensamento sobre a arte do desfile.

Em 2016, seu talento transcendeu o carnaval, sendo responsável pela cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio.