A morte de Matthew Perry, de 54 anos, em outubro do ano passado, está sob nova investigação com a acusação de cinco pessoas e a prisão de uma delas. Kenneth Iwamasa, assistente pessoal do ator, admitiu ter administrado uma “dose grande” de cetamina a pedido de Perry antes de sua morte.
O que aconteceu?
No dia em que Matthew Perry faleceu, seu assistente pessoal administrou a primeira injeção de cetamina por volta das 8h30. De acordo com documentos judiciais obtidos pelo The New York Times, o assistente deu uma segunda dose quatro horas depois.
Pouco antes de sua morte, o ator solicitou uma terceira dose cerca de quarenta minutos após a segunda. Além disso, ele pediu a Iwamasa para aplicar uma “dose grande” e também para preparar a banheira de hidromassagem.
Depois de sair para resolver assuntos pessoais, o assistente retornou e encontrou o ator morto na água. Nos dias que antecederam a morte de Matthew Perry, Iwamasa administrou cetamina ao ator entre seis e oito vezes ao dia.
Ademais, os documentos revelam que o assistente encontrou o artista inconsciente em pelo menos duas ocasiões, incluindo após uma grande dose, momento em que Perry perdeu a capacidade de falar e se movimentar.
Acusados pelo caso Matthew Perry
- Kenneth Iwamasa: assistente pessoal do ator, Iwamasa confessou ter administrado a dose fatal de cetamina em Perry. Ele também se declarou culpado de conspiração para distribuir a droga;
- Jasveen Sangha: conhecida como “rainha da cetamina”, a mulher de 41 anos é acusada de ter vendido a dose de cetamina a Iwamasa;
- Salvador Plasencia: médico de 41 anos, Plasencia é acusado de ter fornecido cetamina a Perry e Iwamasa anteriormente;
- Mark Chavez: médico de 54 anos, Chavez admitiu ter vendido cetamina a Plasencia e concordou em se declarar culpado de conspiração para distribuir a droga; e
- Eric Fleming: suposto traficante de 54 anos, Fleming teria vendido cetamina a Perry, alegando ser seu “amigo”.
O promotor Martin Estrada, dos Estados Unidos, comentou na quinta-feira (15), que os réus exploraram os problemas de dependência de Perry para obter lucro, cientes da ilegalidade de suas ações.
Por fim, em 28 de outubro de 2023, Kenneth Iwamasa encontrou Matthew Perry morto em uma hidromassagem. A quantidade de cetamina em seu sangue era equivalente à usada em anestesia geral para cirurgias.
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