A mulher de Zé Neto veio a público falar sobre o diagnóstico de depressão do sertanejo nesta sexta-feira (23). Natália Toscano disse que o cantor já enfrentava a doença por, ao menos, quatro anos.

O rapaz, que canta ao lado de Cristiano, publicou uma nota em nome da dupla sertaneja em seu Instagram. No comunicado, anunciavam uma pausa de 90 dias, incluindo os shows agendados para o período.

Durantes os quase três meses, Zé Neto tratará o quadro depressivo, que acompanha uma síndrome aguda do pânico. Segundo a esposa, ele está bem e acrescentou que o “Zé”, em referência ao nome artístico, precisa voltar a ser o “José”, nome de batismo.

Natália, ao falar sobre estar cuidado dele, da sua família e de si mesma, começou a ficar com a voz embargada pela emoção. Ela acrescentou: “Vou fazer de tudo para que ele viva, que viva intensamente no simples. Cuidado da saúde física, mental e espiritual dele”.

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Caso de Zé Neto é comum na indústria musical

Durante quase três meses, Zé Neto se afastará dos palcos para tratar de sua saúde mental, situação semelhante à enfrentada por Wesley Safadão. O forrozeiro também precisou pausar sua agenda em setembro de 2023 devido a “fortes crises de ansiedade” e, em uma entrevista ao Fantástico na época, revelou estar “esgotado” por não diminuir o ritmo de trabalho.

Zé Neto seguirá a mesma abordagem e se dedicará exclusivamente ao tratamento. Em sua nota, agradeceu o “carinho e compreensão” dos admiradores e pediu orações para sua recuperação.

Como funciona a depressão?

A depressão é um transtorno mental que influencia profundamente os sentimentos, pensamentos e comportamentos diários de uma pessoa. Seus efeitos podem variar em intensidade e duração, mas geralmente incluem uma série de sintomas persistentes que afetam o funcionamento diário. Entre os sintomas mais comuns estão tristeza intensa, perda de interesse em atividades anteriormente prazerosas e dificuldade em realizar tarefas cotidianas.

Esse transtorno pode estar associado a desequilíbrios em neurotransmissores, como serotonina, dopamina e noradrenalina, sendo substâncias químicas no cérebro responsáveis pela regulação do humor e das emoções.

Já a síndrome do pânico é uma condição que se manifesta por episódios súbitos e intensos de ansiedade extrema. Durante essas crises, a pessoa pode experimentar uma sensação avassaladora de medo e desconforto, que pode incluir sintomas como palpitações, falta de ar, tremores e sensação de iminente desastre. A síndrome do pânico acompanha frequentemente a depressão, exacerbando os desafios enfrentados pelo paciente.

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