A juíza Flávia Viveiro condenou Antônia Fontenelle a 3 anos e 3 meses em regime semiaberto no caso envolvendo Klara Castanho. Esta decisão marca um desdobramento no processo judicial que surgiu após a “socialite” expor a atriz.
O contexto da condenação remonta a 2022, quando Fontenelle fez críticas públicas à decisão de Klara em colocar um bebê, fruto de estupro, para adoção. A declaração resultou em uma exposição forçada da situação particular.
As informações sobre a decisão da juíza saíram pelo colunista Daniel Nascimento. Diante das especulações na internet, o UOL esteve em contato com as equipes da atriz e da youtuber, que confirmaram os desdobramentos.
Caso Klara Castanho
No dia 25 de junho de 2022, a atriz Klara Castanho enfrentou grande repercussão nas redes sociais após rumores sobre uma gravidez e adoção. Diante da exposição forçada, ela revelou ter engravidado de um caso de estupro.
Em uma carta aberta, ela descreveu a dor e os traumas enfrentados, incluindo a falta de empatia de um médico que a obrigou a ouvir o coração do bebê. Klara decidiu pela adoção legal do bebê, com todos os trâmites devidamente documentados, para proteger a criança e garantir seu futuro. No entanto, enfrentou ameaças de uma enfermeira que tentou divulgar seu caso, resultando em pressão e invasão de privacidade por parte da imprensa.
Leia a carta aberta aqui.
Um ano depois, a atriz venceu o processo por danos morais contra Fontenelle e chorou ao assistir a um vídeo em que ela fazia alegações falsas sobre sua gravidez e parto.
Na época, a socialite afirmou que Klara teria escondido a gravidez, trabalhado durante o período, e solicitado que o hospital apagasse seu registro, além de não ter visto o bebê após o parto.
Além da condenação criminal, a jovem conquistou anteriormente na esfera civil o direito a receber R$ 50 mil de Fontenelle por danos morais.
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