O influenciador digital Leo Picon, irmão de Jade Picon, está no centro de uma polêmica após se posicionar contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe o fim da jornada de trabalho 6×1.
O comentário gerou uma onda de críticas, e internautas resgataram declarações de Bruno Moreira, conhecido como Brino, que alegou ter recebido um salário baixo durante o tempo em que trabalhou com o influenciador.
Quando questionado por uma colega, durante uma live com outros youtubers, se sentia rancor de Picon, Brino foi direto: “Odiava”. O bate-papo seguiu com uma pergunta sobre o valor de seu salário na época. “Acho que era R$ 1.200,00. Era pouco para ele, né?”, respondeu.
Além disso, o influencer mencionou episódios desconfortáveis durante o período de trabalho, como Leo Picon circulando nu pela casa.
“E o pior, ele acordava pelado, e eu no sofá. Se eu fosse uma pessoa que quisesse prejudicá-lo, poderia até denunciar no Ministério do Trabalho, porque ver o pinto do patrão não tá no escopo”, declarou.
Embora Brino tenha feito essas afirmações em tom de brincadeira, a repercussão nas redes sociais gerou especulações. Leo Picon, por sua vez, ironizou Brino em uma postagem no X (antigo Twitter), brincando sobre procurar um social media “melhor” que o influencer.
“Tô atrás de um social media. Vocês tem alguém pra indicar? Quero alguém que seja melhor que o Brino e que não me abandone”, escreveu.
Leo Picon se posiciona sobre a PEC
Na tarde da última segunda-feira (11), Leo Picon voltou a abordar a PEC em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan.
Ele criticou a proposta, afirmando que ela prejudicaria os trabalhadores. O influenciador argumentou que a medida poderia ter efeitos negativos para os empresários, especialmente os pequenos, que são a base da economia brasileira.
“As pessoas pintam esse empresário como um cara que tirasse R$ 44 mil por mês, tivesse auxílio paletó, avião e todas essas coisas, e não é a realidade, são pequenos empresários que sustentam o Brasil”, disse, fazendo uma referência a políticos do Congresso Nacional.
Além disso, Picon apontou que a PEC seria uma medida populista, que acabaria prejudicando a população ao criar falsas expectativas.
“É uma ideia que, no fim, quem seria prejudicado é o povo”, afirmou, destacando as dificuldades enfrentadas pela população, como transporte público precário e a falta de apoio estatal.