Hytalo Santos, influenciador com cerca de 17 milhões de seguidores, está sendo investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por suspeita de uso inadequado de imagens de crianças e adolescentes. Vídeos publicados em suas redes sociais estão sob análise das autoridades.

Hytalo, de 26 anos, é conhecido por publicar vídeos onde dança e cria coreografias ao lado de jovens, muitos deles menores de idade, chamados de “Turma do Hytalo” ou “filhos“.

Embora não sejam adotados formalmente, esses jovens convivem frequentemente com o influenciador e muitos moram com ele.

Nos vídeos, os menores aparecem dançando músicas com teor sexual e usando roupas consideradas inadequadas para a idade. Um dos conteúdos mais acessados em seu canal do YouTube já acumula 1,5 bilhão de visualizações, o que reforça a ampla exposição dos envolvidos.

A investigação busca esclarecer se houve violação de direitos ou exploração infantil nos materiais publicados.

Hytalo Santos se defende de acusações

A defesa do influenciador Hytalo Santos se manifestou sobre as notícias de que o influenciador estaria sendo investigado pelo Ministério Público da Paraíba por exploração infantil.

De acordo com os advogados de Hytalo, as acusações são infundadas e visam atacar sua reputação. A defesa afirma que os conteúdos publicados seguem as normas legais e que o influenciador já prestou os devidos esclarecimentos ao MPPB.

“Hytalo não é denunciado pelo MPPB. Ocorre de internautas realizarem falsas acusações, por vezes produzindo ataques a sua honra, a fim de se promoverem com isso. E se dessas acarreta algum procedimento, esse tramita em sigilo, mas conta sempre com a postura da assessoria jurídica de Hytalo para reestabelecer a verdade e arquivá-los”, disseram os representantes legais do rapaz, através de nota enviada à imprensa.

A defesa também afirmou o seguinte:

“Todo conteúdo que é produzido pela equipe de Hytalo Santos observa estritamente as regras e diretrizes das próprias plataformas em que são divulgados e ainda a um compliance rigoroso para evitar qualquer infração legal”

Com informações do Metrópoles.