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STJ absolve Marcão do Povo: relembre o caso de injúria racial contra Ludmilla

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Marcão do Povo não se pronunciou publicamente sobre o desfecho do caso - Foto: Reprodução/Instagram.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) absolveu Marcão do Povo das acusações de injúria racial feitas pela cantora Ludmilla. O caso, iniciado em 2017, envolvia comentários proferidos pelo apresentador enquanto trabalhava na Record.

Em uma decisão anterior, o tribunal havia condenado Marcão a pagar uma indenização de R$ 30 mil e cumprir pena de um ano e quatro meses em regime aberto.

A ministra Daniela Teixeira conduziu a revisão do caso, apontou falhas na sentença anterior e questionou a utilização de um vídeo editado como prova, considerando que isso comprometeu a análise imparcial da situação.

Daniela destacou que o vídeo editado excluía parte das falas do apresentador e enfatizava apenas algumas expressões sem o devido contexto. Com base nessa avaliação, a absolvição foi determinada.

A defesa de Ludmilla manifestou insatisfação com a decisão e anunciou a intenção de recorrer. Em comunicado, afirmou confiar que o colegiado reverterá a sentença, por considerar a conduta do réu criminosa e prejudicial à luta contra o racismo no Brasil.

Até o momento, Marcão do Povo não se pronunciou publicamente sobre o desfecho do caso.

Relembre o caso de injúria racial que envolveu Ludmilla

O processo judicial referente ao caso teve início em 2017, quando Marcão do Povo, atual comandante do “Primeiro Impacto”, fez declarações racistas ao se referir a Ludmilla como “pobre macaca” durante a transmissão do programa “Balanço Geral” da Record TV Brasiliense.

Na ocasião, o apresentador comentava sobre um encontro da cantora com fãs, no qual ela teria se recusado a tirar fotos com os admiradores.

Por fim, o Ministério Público do Distrito Federal acusou Marcão de injúria racial e, em primeira instância, a 3ª Vara Criminal o absolveu. Contudo, a defesa da cantora recorreu da decisão, obtendo vitória na segunda instância. Entretanto, a ministra Daniela Teixeira reverteu a decisão novamente.

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