O presidente do Barcelona, Joan Laporta, disse em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (18) que o time pode reverter sua situação financeira dentro de um ano e meio.
Em 2020 Laporta afirmou que o clube encerrou o ano passado com 451 milhões de euros (equivalente a R$ 2,9 bilhões) de dívidas.
“Estimo que, em um par de anos, o clube estará saudável”, disse ele aos repórteres, acrescentando que o clube tem muitos potenciais acordos de patrocínio em aberto.
Com as finanças em apuros depois de anos de inflação dos salários e transferências caras, o Barça não foi capaz de renovar o contrato com o atacante Lionel Messi, o que levou à partida inesperada do argentino rumo ao Paris Saint-Germain na semana passada.
Mesmo assim, Laporta se disse otimista com o futuro, enfatizando que o clube tem muitas opções diante de si, incluindo cerca de 17 investidores interessados no Barça Studios, que agrupa os negócios audiovisuais do clube e serve como sede de eventos.
“Temos muitas propostas, e isto, obviamente, é animador, nosso moral está muito alto”, disse.
A administração anterior do Barcelona havia contratado o banco de investimento Goldman Sachs para sondar possíveis investidores para sua unidade comercial, mas nenhuma das propostas foi satisfatória, disse Laporta.
As dívidas do clube totalizam 1,35 bilhão de euros (R$ 8,3 bilhões), 673 milhões (R$ 4,2 bilhões) dos quais são devidos a bancos, detalhou Laporta.
Na semana passada, a Reuters noticiou que o Goldman concordou em injetar 1 bilhão de euros (R$ 6,2 bilhões) no investimento multibilionário planejado pela empresa de capital privado CVC para a liga espanhola, um acordo que o Barcelona rejeitou.