Em notas separadas, a Fiat e a Gerdau pediram nesta terça-feira, 26, que o Minas Tênis Clube, tomasse medidas cabíveis para que a agremiação punisse o atleta de vôlei Maurício Souza.
O central de 33 anos fez publicações homofóbicas nas redes sociais.
O Minas Tênis Clube, pressionado pelos patrocinadores, resolveu punir o atleta.
Segundo a agremiação, ele terá de pagar uma multa e se retratar antes de ser reintegrado, mas não terá seu contrato rescindido, como muitos queriam.
O post da discórdia
No post, publicado há duas semanas, o jogador manifestou seu descontentamento com o anúncio da DC Comics de que o novo Super-Homem, filho do Super-Homem original, vai se descobrir bissexual nas próximas edições dos quadrinhos.
“Ah, é só um desenho, não é nada demais. Vai nessa que vai ver onde vamos parar”, escreveu Maurício.
________________________________
RELACIONADAS
+ Zé Roberto e Renan Dal Zotto permanecem no comando das seleções de vôlei até Paris 2024
+ Seleção feminina vence Coreia do Sul e vai para a final do vôlei
+ Brasil perde para os russos e disputa o bronze no vôlei masculino
____________________________________
Discussão virtual
Deu-se, então, uma discussão virtual com Douglas Souza, seu companheiro na seleção brasileira e membro da comunidade LGBTQIA+.
A situação cresceu a ponto de a Fiat e a Gerdau, que bancam os times feminino e masculino de vôlei do Minas, cobrarem do clube uma posição firme sobre o assunto.
Acordo
Ainda nesta terça, os dirigentes do clube tiveram uma reunião com seus patrocinadores e decidiram pelo afastamento de Maurício.
_____________________________
ACESSE TAMBÉM:
As mais acessadas do dia
Pirata de rio suspeito de matar pescador é achado morto no Amazonas
