O atacante Robinho, de 37 anos, terá seu nome incluído na chamada lista vermelha da Interpol.
Ou seja, isso significa que haverá contra ele um pedido de prisão provisória difundido para 195 países, para que comece a cumprir a pena de nove anos de detenção.
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O ex-atacante do Santos, Manchester City e Milan foi condenado nesta semana em última instância na Itália por violência sexual de grupo.
O mesmo acontecerá com seu amigo brasileiro, Ricardo Falco, também condenado no julgamento encerrado na Corte de Cassação de Roma, que na Itália equivale ao Supremo Tribunal Federal brasileiro.
A vítima do crime ocorrido em 2013, numa boate de Milão, foi uma mulher de origem albanesa, então com 23 anos, que não teve o nome divulgado.
O diretor-geral de relações internacionais e cooperação judiciária do Ministério da Justiça italiano, Stefano Opilio, disse não se tratar de Robinho, um jogador conhecido. E, sim, que essa é uma atividade cotidiana, que é feita centenas de vezes por dia. São muitos casos como o de Robinho, segundo ele.
Será Opilio o responsável por encaminhar o pedido ao Estado brasileiro – a notificação chegará em Brasília ao Ministério da Justiça – e pela comunicação à Interpol para o pedido internacional de prisão contra Robinho e Falco.
Sentença
A sentença da Corte de Cassação, como anunciado na quarta, estará disponível em 29 dias.
A Procuradoria Geral de Milão, que começou a investigação do crime ocorrido numa boate na cidade e posteriormente denunciou o jogador e seu amigo por violência sexual de grupo, é responsável por pedir ao Ministério da Justiça italiano a execução da pena dos condenados.
O órgão geralmente espera a divulgação da sentença para só então solicitar a difusão da captura internacional.
A partir do momento em que os nomes de Robinho e Falco estiverem na lista da Interpol, eles poderão ser presos se saírem do Brasil para os demais 194 países também signatários do sistema internacional de captura.
Em território brasileiro, o próprio Ministério da Justiça italiano considera remota a chance de detenção do jogador.
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