O São Paulo não está bem no Campeonato Paulista 2022. Integrante do Grupo B, o Tricolor do Morumbi ocupa a terceira posição com quatro pontos em quatro jogos.

A situação só não é pior porque o time de Rogério Ceni venceu o Santo André, por 1 a 0, nesta quarta-feira, com gol salvador de Marquinhos.

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O triunfo com futebol ainda sem brilho devolveu a Rogério um controle que parecia estar prestes a perder no clube.

Menos pelo que se viu em campo, mais pelo que se ouviu quando o jogo já tinha terminado.

Se antes o treinador enfrentava risco de demissão e havia dispersão de apoio no São Paulo, essa adesão agora converge na direção de Ceni.

Rogério é ídolo histórico do clube como atleta, mas que, na figura de técnico, enfrenta resistências nas arquibancadas e em setores do Morumbi e do CT da Barra Funda.

Essas divergências diminuíram após a entrevista de Rogério na quarta à noite, em que expôs, de forma mais clara do que o habitual, problemas estruturais do São Paulo.

Citou a piscina do CT, esvaziada há anos, que encontrou como depósito de mesas e cadeiras quando no clube procurava-se respostas para a infindável sequência de lesões no ano passado.

Ainda nesta seara, contou sobre atletas lesionados há semanas que deixam a Barra Funda às “13h45” quando, em sua época, treinava de manhã, à tarde e à noite para voltar a campo.

Cartolas afirmam não terem se sentido alvos das palavras atiradas pelo treinador. Creem que elas acertaram outras pessoas, essas também na mira da cúpula tricolor, o que uniu interesses.

Desde antes de sua eleição, há pouco mais de um ano, o presidente Julio Casares afirma ter como meta a “refundar” a Barra Funda. Trata-se da intenção de trocar parte do pessoal que dá expediente no CT.

Os departamentos de saúde (médico, fisiologia, etc.), prioritariamente.

 

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