Nesta sexta-feira, 25, o presidente da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf), Alfredo Sampaio, confirmou que enviará um ofício ao governo federal pedindo uma ‘solução de resgate’ para os jogadores brasileiros na Ucrânia.

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O documento oficial também será encaminhado ao presidente em exercício da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues.

A ideia da federação de futebol é sensibilizar o governo federal, por meio da Secretaria Especial do Esporte, e conseguir ajuda aos atletas profissionais que atuam na Ucrânia.

“A minha esperança é que os jogadores sejam resgatados, mas temos que ver a viabilidade. A intenção do ofício é pedir ajuda ao governo federal e também para a principal entidade de futebol do país. Sabemos que na prática um resgate é difícil, mas não impossível. Eu acredito que o governo vai se sensibilizar com o nosso pedido”, disse Alfredo Sampaio, presidente da Fenapaf.

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Pelo menos 30 jogadores brasileiros atuam na primeira divisão do futebol ucraniano. Somente no Shakhtar Donetsk, clube da primeira divisão, são 13 atletas brasileiros no elenco: Dodô, Vitão, Marlon, Vinícius Tobias, Ismaily, Marcos Antonio, Maycon, David Neres, Tetê, Alan Patrick, Pedrinho, Fernandinho e Junior Moraes.

Com receio dos ataques russos na Ucrânia, cerca de 20 pessoas entre jogadores do Shakhtar Donetsk, suas esposas e filhos, pediram ajuda para ter informações e conseguir deixar a Ucrânia. Um dos jogadores afirma que eles deixaram suas casas e foram para um hotel, mas que está havendo falta de combustíveis e, com o espaço aéreo e as fronteiras fechadas, eles não estão conseguindo deixar o país.

“Aqui estamos todos reunidos com as nossas famílias, hospedados em um hotel”, disse. “Espero que a embaixada possa nos ajudar”, completou.

Na quinta-feira, 24, um jogador roraimense também gravou um vídeo e falando sobre os ataques na Rússia. Guilherme de Sousa Nascimento, de 18 anos, está há um mês em Kiev e joga pelo Kolos Kovalivka.

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