O atleta de MMA Rudson Caliocane teve um AVC que o deixou longe das lutas por muito tempo.

O fato se deu após corte de peso brusco de 9kg em apenas uma noite.

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Dois anos e meio depois, o atleta volta ao cage, no peso-pena (até 65,8kg), contrariando todas as expectativas dos médicos.

Ou seja, no próximo domingo, 24, Rudson vai enfrentar Wesley Targino, pelo Brazilian Fighting Series.

Em entrevista a um portal exclusivo de luta, ele detalhou como foi a recuperação e a dificuldade de ter esperança para retornar a luta.

“Foi um baque muito grande quando saiu o resultado dos exames. Fiquei internado no Miguel Couto aqui no Rio mesmo. Foi constatado que tive um AVC isquêmico e que perdi 45% da massa do tronco encefálico. O médico falou que foi um milagre estar vivo, porque era para estar morto ou então em estado vegetativo para o resto da vida”.

Rudson Caliocane ressaltou ainda que cinco médicos o condenaram e que ele nunca voltaria a lutar. “Até ir no Paulo Niemeyer que foi o único que me deu esperanças de retorno. Ele me examinou antes de olhar os exames e sacramentar algo. Ainda nem andava direito, mas ele falou que apesar de grave só dependia do meu esforço. Foi a esperança que eu precisava”, contou.

O lutador descreveu que toda semana ia ao médico que o deu esperança e quem pagava as consultas eram amigos da família e uma vaquinha online. “Sou muito humilde e foram essas doações que me salvaram”.

Corpo dormente

O lutador entrou no cage contra Mateus Mendonça, pelo Future MMA, em 2019. Após a luta desmaiou e precisou ser socorrido pelos paramédicos. Rudson lembra de tudo que aconteceu e detalha cada passo desde o início da luta até ao hospital. Ele precisou resistir a luta inteira com um lado do corpo dormente e indica que antes do confronto já dava sinais de que algo não estava bem.

Corte de peso

O peso-pena teve que deixar o peso-galo por motivos bem sérios. O corte de peso assustador que foi feito na véspera do AVC não faz mais parte da preparação do atleta.

Agora ele não pode mais passar pelas situações extremas do corte, por ter risco de reincidência no problema. Precisando controlar tudo na alimentação, ele admite que não foge da dieta nem por um chocolate.

Essa foi uma das escolhas que ele optou por tomar para conseguir retornar ao MMA.

 

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