Bernie Ecclestone será indiciado por fraude no Reino Unido.

Ele é ex-presidente da Fórmula 1, onde comandou a categoria por quase 40 anos.

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Atualmente com 91 anos, o britânico é acusado de não declarar ao HMRC (Receita e Alfândega de Sua Majestade), órgão fiscal estatal, ativos de 400 milhões de libras ou R$ 2,5 bilhões mantidos em conta no exterior.

Ex-piloto

Ecclestone teve uma breve carreira como piloto e foi proprietário de equipe, a Brabham, que adquiriu em 1972.

Ele assumiu a gerência da F1 ao se tornar diretor-executivo da antiga Associação de Construtores da Fórmula 1 (FOCA) em 1978 e permaneceu no cargo até 2017, quando a Liberty Media assumiu a categoria.

Diligência mundial

O processo faz parte de uma investigação em âmbito “mundial”, de acordo com o governo britânico.

A denúncia do ex-mandatário foi confirmada pelo Serviço de Acusação da Coroa britânica (CPS). Em pronunciamento o CPS declarou que “revisou um arquivo de evidências do HMRC e autorizou uma acusação contra Bernard Ecclestone por fraude por falsa representação devido à sua falha em declarar a existência de ativos mantidos no exterior que valem mais de 400 milhões de libras”.

Em 2013, Bernie Ecclestone que é casado com a advogada brasileira Fabiana Flosi pagou 100 milhões de euros (cerca de R$ 538 milhões na atual cotação) para encerrar um processo no qual era acusado de suborno e corrupção, na Alemanha.

 

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