A 20ª edição do Campeonato Mundial de vôlei será realizado na Polônia e na Eslovênia, de 26 de agosto a 11 de setembro, com 24 seleções.

O time brasileiro vai em busca do tetracampeonato.

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O Grupo B, que conta com o Brasil, Cuba, Japão e Catar, disputará a primeira etapa em Liubliana, na Eslovênia.

A seleção brasileira masculina não chegará ao torneio na condição de favorita pela primeira vez neste século.

Nas últimas cinco edições do evento (2002/06/10/14/18), o time conquistou três títulos e dois vices.

A realidade é que, no momento, o Brasil está um degrau abaixo de França, Estados Unidos e Polônia, e relativamente no mesmo nível de Itália.

Isso sem contar que algumas seleções emergentes estão crescendo, como Japão, Eslovênia e Irã, e tem times perigosos que podem chegar, como Holanda, Sérvia, Argentina e Cuba.

Isso não quer dizer que o Brasil não tem chance de título.

O elenco brasileiro é um dos melhores do mundo, pois tem diversos jogadores semifinalistas olímpicos e campeões de Liga das Nações.

Mas a realidade é que, no momento, o Brasil está, pelo menos, atrás de três seleções: França, EUA e Polônia. E os jogos na Liga das Nações, encerrada mês passado, mostraram isso.

Primeira vez

É a primeira vez no século que a seleção brasileira não chega como favorita ao título mundial.

O Brasil foi o time da década de 2000, ganhando praticamente tudo o que disputou, chegando sempre como favorito.

Aconteceu em 2002, 2006 e 2010, e nas três ocasiões o Brasil confirmou o status e saiu com o troféu.

A renovação veio na década seguinte, alguns jogadores se aposentaram, mas outros craques à altura surgiram, e o time chegou como favorito ao título em 2014 e 2018, saindo em ambos os casos com a medalha de prata.

Lesões

O Brasil tem sofrido com lesões e não conseguiu bons resultados recentes.

Mas o principal problema nesses últimos meses foi a parte técnica.

O time não jogou bem na Liga das Nações, ficou na sexta posição, sem ter vencido nenhuma das grandes seleções da atualidade.

Depois do título da Liga das Nações do ano passado, o Brasil teve um quarto lugar amarguíssimo nas Olimpíadas, um título sul-americano jogando mal e uma sexta posição na Liga das Nações apresentando pouca evolução entre a primeira e a quinta semana de competição.

No meio disso tudo, a equipe perdeu a liderança do ranking mundial pela primeira vez em quase 20 anos.

 

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