O Vasco vive um momento delicado na Série B do Campeonato Brasileiro.
O time do técnico Jorginho ocupa a quarta posição na tabela de classificação da competição, com 48 pontos.
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A equipe cruzmaltina poderia está em uma situação mais confortável, assim como o Cruzeiro, garantido na Série A, em 2023.
Poderia. Entretanto, o Vasco não consegue criar ‘liga’, atuando fora de casa.
E um dos principais adversários vem sendo, infelizmente, o erro individual.
O Vasco da Gama perdeu a oitava partida seguida fora de casa, e o roteiro na derrota por 3 a 0 para o Cruzeiro foi parecido com o dos últimos jogos na casa adversária: em falhas individuais que originaram os gols adversários.
Segundo levantamento do Espião Estatístico, do ge, dos 28 gols sofridos pelo time na Série B, seis deles foram com erros dos próprios jogadores, além de dois gols contra.
Números que, somados, correspondem a 28,57% dos tentos sofridos pelo clube carioca na competição.
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Fora do Rio de Janeiro
As estatísticas são piores nos jogos longe do Rio de Janeiro.
Apenas o gol contra do zagueiro Anderson Conceição, na vitória por 2 a 1, diante do Guarani, pela 27ª rodada, aconteceu em São Januário.
Todos os outros sete gols sofridos por falhas individuais foram em partidas fora de casa.
A fragilidade é tamanha que, dos sete jogos como visitante no segundo turno, o Vasco só não sofreu gols no primeiro tempo contra o Vila Nova, na 20ª rodada.
Perguntado na coletiva após a derrota para o Cruzeiro sobre as falhas frequentes e o que cabe ao treinador fazer neste momento, Jorginho bateu no peito.
“Qualquer falha de qualquer atleta fui eu que escalei, então qualquer responsabilidade é minha. O treinador não deve jamais colocar a culpa no atleta, de forma nenhuma”.
Vale ressaltar que, junto aos gols contra, o ge considerou erros individuais os lances nos quais os atletas perderam a posse de bola dominada ou tiveram mal posicionamento na marcação, além da falha do goleiro Thiago Rodrigues, contra o Grêmio.