Uma proposta para atletas de Rússia e Belarus voltarem a competir em eventos esportivos internacionais na Ásia será analisada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

A informação foi confirmada nesta sexta-feira (09) pelo comitê internaconal.

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A mudança vem antes de um calendário repleto de eventos de qualificação para a Olimpíada de Paris, em 2024.

O COI recomendou em 28 de fevereiro – quatro dias após a invasão russa na Ucrânia – que atletas dos dois países deveriam ser excluídos de competições, citando preocupações com a segurança e a integridade dos torneios.

A maioria dos esportes olímpicos seguiu este exemplo e impôs proibições.

A Cúpula Olímpica, uma conferência organizada pelo COI e dirigida pelo presidente Thomas Bach, concordou nesta sexta-feira que o COI deve analisar uma iniciativa do Conselho Olímpico da Ásia (OCA, sigla em inglês) para permitir que a Rússia e Belarus enviem seus atletas.

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Uma série de consultas estão previstas com federações desportivas, atletas e corpos desportivos.

Bach, no site do COI, agradeceu a OCA por sua “criativa iniciativa”.

A Rússia tem território na Europa e na Ásia, mas é tradicionalmente considerada europeia para fins de eventos esportivos.

Sanções em vigor

O COI faz uma distinção entre o que chama de “sanções”, como impedindo a Rússia de sediar eventos esportivos e exibir símbolos nacionais nas competições, e as “medidas de proteção” são as de exclusão dos atletas da Rússia.

Bach disse na quarta-feira que o COI preferia não excluir atletas russos e belarussos, mas teve que fazê-lo porque, quando o fez em fevereiro, os governos estavam tentando impor suas próprias restrições.

A Ucrânia se opôs à decisão de convidar o presidente do Comitê Olímpico Russo, Stanislav Pozdnyakov, à uma conferência.

Nenhum representante da Ucrânia estava em uma lista de presença publicada pelo COI para o evento.

Além da Rússia, apenas os Estados Unidos e a China tinham seus representantes nacionais.