Desde a eliminação do Brasil na Copa do Mundo do Catar o assunto de quem assumiria o comando técnico brasileiro veio à tona.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) só vai definir o substitui de Tite em janeiro.

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Todavia, o italiano Carlo Ancelotti, um dos nomes em evidência para assumir o cargo, deu uma declaração nesta segunda (19) que pode mudar o rumo da decisão da entidade ao dizer que só sai do Real Madrid caso seja demitido.

Inicialmente, a CBF estava disposta a esperar até junho, quando acaba a temporada europeia, para contar com Ancelotti.

A seleção brasileira só volta a jogar em março e um comando interino não estava descartado. Mas os planos devem ser alterados.

“Treinar o Brasil? O futuro eu não sei, sou um velhote e estou muito bem aqui”, disse Ancelotti, mostrando satisfação na direção do Real Madrid.

O italiano falou sobre o tema em entrevista à rádio RAI, da Itália.

“Temos muitos objetivos ainda no Real Madrid e há tempo para pensar no futuro”, afirmou.

Carlo Ancelotti finalizou: “Tenho contrato com o Real Madrid até 2024 e se não me mandarem embora, eu não me mexo.”

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CBF se manifesta: só em 2023

Assim que a seleção brasileira caiu diante da Croácia, nos pênaltis (1 a 1 na prorrogação e 4 a 2 nas penalidades), o presidente Ednaldo Rodrigues emitiu nota oficial para garantir que a CBF não estava em tratativas com nenhum treinador para a vaga de Tite.

Quis acabar com os rumores de que já haviam negociações em andamento.

Apesar de muitos ídolos do País e até treinadores dizerem que não veem motivos para a contratação de um estrangeiro para o comando da Seleção, Ednaldo deixou as portas abertas para um comandante de fora do Brasil.

Todavia, tudo será decidido somente após as festas de fim de ano.