O corpo de Pelé está sendo velado desde a manhã desta segunda (02) no Estádio Vila Belmiro, em Santos/SP.

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Inúmeras autoridades já estiveram prestando as últimas honrarias ao Rei do Futebol.

Entre elas, o presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Gianni Infantino.

O mandatário afirmou que pedirá a todos os países-membros da entidade que batizem pelo menos um estádio em cada país com o nome de Pelé em homenagem ao Rei.

“Vamos homenagear o Rei como ele merece. Por esse motivo, pedimos um minuto de silêncio em todos os estádio e agora também vamos pedir a todas as federações no mundo inteiro que batizem um estádio de cada país com o nome de Pelé, porque os jovens têm que saber e lembrar quem ele era”, disse Infantino.

O dirigente ítalo-suíço foi ao velório junto do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, e do presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos.

Os portões da Vila Belmiro, palco de 210 jogos de Pelé em sua extraordinária carreira, foram abertos ao público às 10h (de Brasília).

“Pelé é eterno, é um ícone mundial do futebol. Ele foi o primeiro a fazer tantas coisas que 99% dos jogadores sonham em fazer e o 1% somente fez depois dele”, enalteceu Infantino, que deixou o estádio pouco depois das 13h.

“Precisamos garantir que nós, do mundo do futebol, lembremos do Pelé eternamente”, completou o presidente da Fifa, que conheceu o maior atleta de todos os tempos, mas não o viu jogar.

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Ex-companheiros

Entre os presentes para o adeus ao Rei do Futebol, figuravam nomes que escreveram suas histórias no Santos e no futebol ao lado de Pelé.

O goleiro Agnaldo, que defendeu a meta santista no icônico jogo do milésimo gol de Pelé.

“Com o Pelé, a gente sempre entrava em campo ganhando. O futebol mudou depois que surgiu Pelé. O pessoal faz comparações, mas nao precisa. Pelé é Pelé. Não tem nem vai ter outro. Dei a volta com ele no ombro no Maracanã. Isso ficou marcado. Nunca vou esquecer”, disse Agnaldo.

Manoel Maria, amigo do Rei do Futebol e ex-companheiro de Santos, revelou o sentimento de tristeza de “ter perdido um irmão”, com a morte de Pelé.

“Sentimento de tristeza, né? De ter perdido um irmão. Uma convivência de 54 anos. Eu sinto bastante. Esses dias todinhos, quando o vejo dar entrevista, me emociono. Tenho de assimilar isso. Sei que vai passar. Ele sempre será eterno dentro do meu peito, o Edson. Pelé será eterno para o Mundo”, disse.