Gerson é oficializado, enfim, jogador do Flamengo.
A apresentação aconteceu nesta quinta-feira (05) no Ninho do Urubu.
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
O lugar foi definido pelo jogador como ‘casa’.
O Coringa falou sobre a felicidade em estar de volta ao clube do coração, negou frustração na Europa e defendeu o futebol brasileiro.
“Eu estou muito feliz em estar de volta à minha casa. Agradeço ao presidente (Rodolfo Landim), ao Marcos (Braz, vice de futebol) e ao Bruno (Spindel, diretor executivo), realmente era uma negociação muito difícil, eles tiveram que ser incansáveis. Eu já estava ficando um pouco nervoso porque queria resolver logo, mas graças a Deus tudo aconteceu bem”, falou o atleta em coletiva.
Gerson foi questionado sobre a escolha de voltar ao futebol brasileiro.
O atleta desabafou a respeito das críticas feitas pela sua passagem rápida na Europa.
“Falaram em frustração… É uma coisa que eu acho que não teve. Fizemos grandes coisas lá. Em número de participações foi meu melhor momento na carreira, nos classificamos para a Champions League. Eu não vejo frustração nenhuma, fui bem, mas infelizmente eu não tive um bom convívio com o treinador que chegou”.
O ‘Coringa’ defendeu o futebol brasileiro, dizendo que o “nosso futebol tinha que ser uma elite pelos jogadores que nós temos. Olha o nosso campeonato, quantos clubes tem, como os jogos são difíceis. Nós acabamos batendo no nosso esporte, nos nossos jogadores e nos nossos campeonatos”.
Gerson: eternizado com a 8
Eternizado com a camisa 8 após a passagem vitoriosa entre 2019 e 2021, o volante escolheu o número 20 para dar continuidade a mais um capítulo rubro-negro em sua carreira.
A escolha foi feita em homenagem ao amigo Vinicius Jr.
Gerson no Olympique de Marseille
A passagem pelo Olympique de Marseille, da França, foi considerada positiva.
Ao todo, foram 61 jogos: 13 gols e 10 assistências.
A função de ofício é de volante, mas o apelido de ‘coringa’ se torna ainda mais forte após o período no futebol europeu, onde atuou em diversas posições.
“Lá eu só não joguei de lateral direito, zagueiro e goleiro, e de resto eu joguei de tudo, até de falso nove eu joguei. Desde quando eu cheguei aqui todos me trataram muito bem, e eu fui ensinado a tratar todos iguais, independente de quem seja, e eu sempre trato todos iguais, e isso foi uma coisa de criação e coisa que eu levo pra vida. O Gerson hoje é mais focado, mais maduro e com a cabeça de ganhar sempre pelo Flamengo”, finalizou.