O brasileiro Daniel Alves segue preso em Barcelona na Epanha por suposta agressão sexual a uma jovem de 23 anos.
Enquato isso, as investigações acerca do caso seguem.
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Nesta terça (24), a Mossos d’Esquadra, a polícia catalã, coletou restos de sêmen no banheiro onde Daniel Alves supostamente cometeu a agressão.
Em seu relato às agentes logo após ser violentada, a vítima espanhola declarou ter visto uma mancha branca no local, e o material foi recolhido.
A informação é do jornal El Mundo.
Segundo o diário, a polícia catalã conservou os restos de sêmen.
O Juizado de Instrução 15, responsável pela investigação, poderia ordenar uma coleta de DNA de Daniel Alves para a comparação.
O jogador também poderia entregá-lo de forma voluntária.
De acordo com o El Mundo, os exames médicos realizados pela vítima após o abuso registraram poucos rastros biológicos e não seriam suficientes para a comparação.
A polícia também está em posse da roupa que a jovem usava no momento que fez a denúncia de agressão, para apontar possíveis indícios.
Daniel está detido preventivamente desde a última sexta-feira, em Barcelona.
Na última segunda, o lateral brasileiro foi transferido de prisão na cidade, e nesta terça, ele contratou um novo advogado.
O prazo para tentar um recurso é até esta quinta-feira (26).
O jogador vai permanecer recluso até julgamento, que não tem data marcada.
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Acusado de agressão
Os principais jornais da Espanha – como “El País” e “El Mundo”, de Madri, e “El Periódico” de Barcelona – publicaram trechos do depoimento prestado à Justiça pela mulher que acusa Daniel Alves de agressão sexual.
O jogador está em prisão preventiva sem direito a fiança.
Ele nega ter cometido o crime do qual é acusado.
De acordo com os relatos publicados pela imprensa espanhola, a vítima contou no depoimento que no dia 30 de dezembro de 2022 estava na boate Sutton, em Barcelona, quando o grupo do qual fazia parte recebeu um convite para entrar numa área VIP.
Um garçom as levou até uma mesa onde estava Daniel Alves, a quem a vítima inicialmente não reconheceu.
Um grupo de mexicanos, amigos do jogador, o apresentou à denunciante.
Segundo os jornais, a vítima relatou à Justiça que ela e Daniel Alves dançaram juntos até que o jogador “levou várias vezes a mão dela até seu pênis, que ela retirou assustada”.
Por volta das 4h30 da madrugada, ele pediu a ela para segui-lo até uma porta.
Assim que entraram, ela se deu conta que estava num banheiro.
Ali teria ocorrido a agressão.
Sempre de acordo com o depoimento da denunciante, ela teria tentado sair do banheiro, mas foi impedida.
Daniel Alves a teria penetrado de maneira violenta até ejacular.
Ele teria sido o primeiro a deixar o banheiro.
Quando ela saiu, contou o que aconteceu a uma amiga.
Quando a segurança do local foi informada, o lateral já tinha deixado a boate.
A vítima foi imediatamente fazer exames num hospital.
Dois dias depois, ela fez a denúncia à polícia.
A associação de casas noturnas da Catalunha (Fecasarm) e da Espanha (Spain Nightlife) entraram com documento na Justiça solicitando poder exercer acusação popular na causa, por entenderem que o caso pode “afetar interesses coletivos”.