Os exames de DNA coletados a partir de vestígios do corpo e da roupa da mulher que acusa Daniel Alves de estupro, e do banheiro da casa noturna Sutton onde teria acontecido o ato, pertencem ao jogador.
A informação foi confirmada nesta sexta-feira (10), pelos jornais El Periodico e El Mundo, da Espanha.
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Os laudos do Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses da Espanha relatam que foi encontrado restos de sêmen do lateral-direito dentro do corpo da mulher, na região intravaginal.
As amostras foram comparadas com o material entregue por Daniel Alves, no dia 20 de janeiro, quando foi voluntariamente prestar depoimento sobre o caso na Mossos d’Esquadra, como é chamada a polícia de Barcelona.
No mesmo dia, ele deixou a delegacia e foi levado diretamente para o presídio Brians 1, já que a juíza Anna Marín decretou a prisão preventiva do brasileiro, sem direito à fiança.
Segundo a decisão da Justiça, havia a possibilidade do atleta deixar a Espanha, já que ele não morava no país e tinha condições financeiras.
Com o resultado dos laudos, uma das versões do brasileiro para o acontecido não tem fundamento. Já que ele teria dito que houve apenas sexo oral e uma relação sexual com penetração.
Nesta semana, a imprensa espanhola revelou que Daniel Alves teria dado uma quarta versão do caso, admitindo a relação sexual com penetração.
Vale destacar que na primeira vez que ele falou sobre o suposto estupro, afirmou que não conhecia a jovem.
Na segunda versão, disse que os dois se tocaram. Depois, admitiu que houve sexo oral.
Em todas as situações, Daniel Alves nega as acusações e diz que a relação foi consensual.
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Pedido da defesa de Daniel Alves
Na quinta-feira (9), a defesa de Daniel Alves entrou com recurso na Justiça espanhola pedindo que ele espere o julgamento em liberdade.
Para isso, o advogado deu garantias que o lateral não deixará Barcelona.
Além de sugerir colocar uma pulseira eletrônica, o jogador aceitou entregar o passaporte às autoridades.
O Tribunal de Barcelona deve resolver nas próximas semanas esse pedido do jogador.
O Ministério Público, que representa a vítima, é contra a liberação de Daniel Alves, pois considera haver risco de fuga.
Para isso, lembram que ele tem bens suficientes tanto na Espanha, sede de suas duas empresas e alguns imóveis, quanto no Brasil, país que não tem tratado de extradição por esses crimes.